Como Viver de Renda na Aposentadoria
O leitor Marcelo nos enviou a seguinte dúvida: “Possuo R$ 52 mil aplicados em CDB pós-fixado que me remunera em 95% do CDI. Minha dúvida é se, diante dos cortes na Selic, devo continuar com este CDB ou procurar outros investimentos?”
Com os recentes cortes da SELIC, todos os investimentos de baixo risco sofrerão perdas, tanto que o governo já propôs mudanças para a poupança, no intuito de não deixá-la atrativa para investidores com capital acima de R$ 50 mil, que é o seu caso.
Sendo assim, se você busca por investimentos com boa rentabilidade e, ao mesmo tempo, baixo risco, acredito que está com um produto muito bom em mãos.
Apesar de existerem fundos DI com rentabilidade um pouco melhor que teu CDB, que variam entre 96% e 97% do CDI, os CDBs têm uma grande vantagem: não possuem taxa de administração. E isso certamente faz da tua aplicação uma boa escolha.
Entretanto, você tem duas opções que podem melhorar ainda mais sua rentabilidade. Uma delas exigirá um pouco de estudo e a outra, um pouco de risco.
A primeira opção seria investir em títulos públicos, através do Tesouro Direto. Através deles, você investe diretamente onde os fundos DI das diversas instituições financeiras investem, com a vantagem de não pagar taxa de administração e, consequentemente, aumentar seus ganhos.
A principal desvantagem é a liquidez, ou seja, em fundos DI, você resgata o dinheiro no mesmo dia. Em títulos públicos, o resgate antes do fim do prazo do título não é garantido.
A segunda opção seria um bom fundo de investimento em ações. O mercado dá sinais de recuperação em relação às perdas do ano passado e aparentemente ainda há espaço para mais. Como a SELIC (e consequentemente a rentabilidade das aplicações de baixo risco) têm caído, esse mercado se torna cada vez mais interessante e tem atraído cada vez mais pessoas.
A principal vantagem é a rentabilidade, pois no longo prazo a tendência é que esses fundos apresentem retorno bem acima da renda fixa. A desvantagem seria o risco, pois não há garantias de que realmente a recuperação ocorra, apesar de existirem vários indicativos.
