Muitas pessoas que possuem um perfil mais conservador para investimentos não conhecem essa modalidade de investimento.
Trata-se do Tesouro Direto, um programa de venda de títulos públicos a pessoas físicas desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).
Os títulos públicos são ativos de renda fixa que se constituem em boa opção de investimento para a sociedade.
Possuem a finalidade primordial de captar recursos para o financiamento da dívida pública, bem como para financiar atividades do Governo Federal, como educação, saúde e infra-estrutura.
A carteira dos fundos de renda fixa oferecidos pelos bancos é formada basicamente por títulos públicos.
Com isso, o banco passa a ser um intermediário entre você e o Tesouro Nacional, facilitando a sua vida na definição dessa carteira, porém cobrando – obviamente – por isso.
A grande sacada é retirar essa intermediação e, conseqüentemente, diminuir os custos de administração.
E é muito simples investir.
Tesouro Direto Vale a Pena?
O Tesouro Direto vale a pena demais!
As principais vantagens são:
- Você pode começar imediatamente a partir de apenas 30 reais;
- Excelente opção em termos de rentabilidade;
- As taxas de administração são muito baixas;
- Você tem a possibilidade de diversificar seus investimentos, obtendo variadas rentabilidades, como pós-fixadas (pela taxa básica da economia), prefixadas e indexadas a índices de preços;
- Você pode se garantir realizando poupança de longo prazo ao optar por títulos indexados a índices de preços, e ainda obtém rentabilidade real significativa;
- Você pode gerenciar seus investimentos com comodidade, segurança e tranqüilidade;
- Você investe com objetivos definidos e levando em conta fatores como: valor a investir, prazo, taxa de juros e riscos;
- A liquidez é garantida pelo Tesouro Nacional;
- Você tem maior poder de tomada de decisão e controle do seu patrimônio;
- Os títulos públicos são considerados de baixíssimo risco pelo mercado financeiro.
Títulos públicos disponíveis para compra
Uma das principais vantagens do Tesouro Direto é a possibilidade do investidor montar sua carteira de acordo com os seus objetivos, adequando prazos de vencimento e indexadores às suas necessidades.
Essa já é a primeira grande diferença em comparação com a caderneta de poupança ou fundos de investimento do seu banco.
Nesses casos, você precisa apenas aplicar o dinheiro nesses investimentos e pronto.
Entre os títulos públicos ofertados, o investidor deve escolher aqueles cujas características sejam compatíveis com o seu perfil e seus objetivos financeiros.
Há títulos de curto, médio e longo prazo.
Então se você, por exemplo, pretende trocar de carro daqui a dois anos, o ideal é que compre um título com vencimento neste mesmo período (título de curto prazo).
Já se você pretende comprar a casa ou apartamento dos seus sonhos em 5 anos, o título também deve ter a data de vencimento próxima a este prazo (título de médio prazo).
Por fim, se você pretende ter uma aposentadoria tranquila quando parar de trabalhar daqui a 20 anos, o título escolhido também precisa ter seu vencimento neste mesmo prazo (título de longo prazo).
Trata-se de uma regra muito simples, mas que muitas pessoas ignoram.
Compram títulos de longo prazo quando já sabem que vão utilizar o dinheiro no curto prazo e, por precisar resgatar o dinheiro antes do vencimento do título, podem comprometer a rentabilidade desse investimento, como expliquei no módulo passado.
Agora que entendemos a importância de escolher o título com o prazo alinhado com seus objetivos, vamos conhecer os tipos de título existentes no mercado.
No Tesouro Direto, você pode optar por adquirir títulos públicos prefixados e pós-fixados.
Os títulos prefixados possuem rentabilidade definida no momento da compra. Isso significa que o investidor sabe exatamente o valor que irá receber se permanecer com o título até a data de seu vencimento.
Esses títulos são indicados para o investidor que acredita que a taxa prefixada será maior que a taxa de juros básica da economia.
Já os títulos pós-fixados possuem seu valor corrigido por um indexador.
Dessa forma, a rentabilidade da aplicação depende do desempenho do indexador e da taxa contratada no momento da compra.
Os títulos oferecidos são:
- Tesouro Prefixado (antes chamado de LTN)
- Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (antes chamado de NTN-F)
- Tesouro IPCA (antes chamado de NTN-B Principal)
- Tesouro IPCA com Juros Semestrais (antes chamado de NTN-B)
- Tesouro Selic (antes chamado de LFT)
Os dois primeiros são prefixados, ou seja, a taxa de rentabilidade é pré-determinada no momento da compra.
Ela é dada pela diferença entre o preço de compra e pelo preço no momento do vencimento. O fluxo não é corrigido por nenhum indexador.
Já os demais são pós-fixadas. O valor do título é corrigido pelo seu indexador.
Assim, a rentabilidade do título depende tanto do desempenho do seu indexador, quanto do deságio pago no momento da compra (taxa de juros real ou prêmio).
O Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais são indexados ao IPCA e o Tesouro Selic é indexado à taxa Selic.
Gravei o vídeo a seguir para você entender um pouco mais sobre os tipos de títulos públicos ofertados pelo Tesouro Direto:
Taxas do Tesouro Direto
São duas as taxas cobradas no Tesouro Direto, sendo uma pela BM&FBOVESPA, referente aos serviços prestados, e uma pela sua Instituição Financeira.
Em geral elas são significativamente mais baixas que as cobradas em outros produtos de renda fixa oferecidos no mercado:
Taxa cobrada pela BM&FBOVESPA
Taxa de custódia de apenas 0,3% ao ano sobre o valor dos títulos, referente aos serviços de guarda dos títulos e às informações e movimentações dos saldos. Esta taxa é provisionada diariamente a partir da liquidação da operação de compra (D+2).
Perceba que 0,3% ao ano é uma taxa baixíssima, em comparação com as taxas dos fundos de investimento oferecidos pelo seu banco, geralmente superiores a 1,0% ao ano. Pode parecer uma diferença pequena (0,3 para 1,0), mas isso representa uma taxa pelo menos três vezes menor.
Taxa cobrada pela Instituição Financeira
A taxa cobrada pela Instituição Financeira é livremente pactuada com o investidor.
O Tesouro Direto disponibiliza neste link um ranking com as taxas cobradas por cada instituição.
Rentabilidade do Tesouro Direto
Para saber tudo sobre a rentabilidade do Tesouro Direto, recomendo que você confira a rentabilidade acumulada dos títulos públicos neste link aqui.
Simulador do Tesouro Direto
Se você quiser fazer simulações para descobrir quais os títulos mais rentáveis para seus objetivos financeiros, recomendo que você conheça o simulador do Tesouro Direto, neste link aqui.
Erro #1 ao Investir no Tesouro Direto
Ao começar a investir no Tesouro Direto, existe uma grande erro que a maioria das pessoas comete e gostaria que você não o cometesse.
Para ajudar, recomendo que você assista a este vídeo:
Como Investir no Tesouro Direto
Após essa breve introdução, recomendo a leitura dos artigos abaixo, nesta ordem, para saber tudo sobre o como investir no Tesouro Direto:
- A Verdade Chocante Sobre Dois Populares Investimentos
- A Surpreendente Verdade Que Nunca Contaram a Você Sobre o Tesouro Direto
- Como Escolher Sua Corretora Para Investir no Tesouro Direto
Além disso, você pode receber gratuitamente três aulas em vídeo sobre este excelente investimento.
Basta cadastrar seu email neste link aqui.
Curso Avançado sobre Tesouro Direto
Se você estiver realmente comprometido(a) a aprender a investir na melhor aplicação financeira do Brasil através de um método testado, comprovado e surpreendentemente simples, recomendo que conheça o Tesouro Direto Descomplicado, curso oficial do Quero Ficar Rico sobre o Tesouro Direto.
Aqui está o link:
http://tesourodiretodescomplicado.com.br/apresentacao/
E se você gostou desses artigos, deveria se cadastrar para receber gratuitamente novos artigos por e-mail.
Assine (é grátis)
Cadastre seu email e receba regularmente artigos por email com as atualizações do blog