3 Conceitos Fundamentais Para Transformar Sua Vida Financeira

Uma das coisas que caracteriza o ser humano maduro é a capacidade de perceber as implicações financeiras de seus atos.

E as implicações financeiras são tremendamente importantes, pois, para as pessoas em geral, dinheiro é algo muito importante.

No mundo em que vivemos, é o dinheiro que nos permite ter liberdade de ir e vir, de fazer o que quisermos, de ter opções.

Você conhece algum problema que se agrave pelo fato de se ter mais dinheiro?

Eu também não.

Nunca vi alguém dizer “se eu tivesse menos dinheiro, minha vida seria melhor”.

Liberdade Financeira

Liberdade Financeira - Robert Cox

Um bilionário americano chamado Robert L. Cox tem uma definição muito interessante sobre o assunto.

Segundo Cox:

A pessoa financeiramente livre é a que pode comprar uma passagem aérea para qualquer lugar do mundo e permanecer ali, pelo tempo que quiser.

A julgar por essa definição, são mesmo poucas pessoas que têm plena liberdade financeira neste mundo.

A esmagadora maioria dos seres humanos, aliás, é muito limitada pelas condições financeiras.

O fato é que há uma imensa quantidade de dinheiro em circulação pelo mundo, disponível para todos os que quiserem capturar uma parte dessa oferta, até mesmo pela internet.

Qualquer pessoa capaz de gerar uma ideia ou criar um produto atraente pode beliscar parte desse dinheiro…

…mas poucos são os que têm maturidade para isso.

Poucos são, inclusive, os que se preocupam com criação de valor ou têm consciência de que precisam disso.

Alfabetização Financeira

Alfabetização Financeira

Na verdade, o que falta à maioria das pessoas é alfabetização financeira.

Isso mesmo: o bê-a-bá, o básico sobre como lidar com o dinheiro, acessá-lo, investi-lo e gastá-lo.

O ideal seria que tivéssemos alguns princípios da alfabetização financeira desde cedo na vida, mas não é o que acontece normalmente.

Realidade para crianças

Quando crianças, dependemos do patrocínio dos nossos pais para estudar, nos vestir, sobreviver.

Não seríamos capazes de nos tornar adultos sem esse “paitrocínio“, mas nem por isso paramos para pensar em como as coisas surgem em nossa vida.

Não sabemos como, mas a roupa aparece, assim como a comida na mesa, o dinheiro para os livros ou para o cinema.

Sabemos que a fonte do dinheiro são os nossos pais e que, se lhes pedirmos dinheiro, eles nos darão…

…mas não fazemos a mínima ideia de como aquelas notas foram parar na carteira deles.

Realidade para adultos

Quando somos crianças, é de se esperar que não tenhamos consciência sobre a origem do dinheiro ou como obtê-lo.

Mas, por incrível que pareça, há pessoas que pouco evoluem nesse aspecto, mesmo depois de se tornarem adultas.

Algumas só “caem na real” depois de se casar.

Descobrem quantas contas têm que pagar e como se organizar nesse aspecto.

Enquanto viviam com os pais, não tinham que “esquentar” com nada disso, é claro.

Tudo o que ganhavam era para gastar com elas mesmas, sem ter de se preocupar com a conta de energia, celular, condomínio, água, financiamentos, entre tantos outros.

Então, quando saem do ninho e montam a própria casa, vem a constatação: a vida é cara.

Ganhar ou fazer dinheiro?

A falta de noção sobre a existência dos custos envolvidos em nossa própria manutenção é um sinal da ignorância sobre o que fazer para nos tornarmos financeiramente viáveis.

O fato é que realmente precisamos de um patrocinador, mas não alguém que nos dê dinheiro, como quando éramos crianças.

Precisamos de pessoas que comprem nossa aptidão profissional, nosso produto ou serviço.

Adquirir consciência disso é um pouco mais difícil para nós, que falamos a língua portuguesa e usamos a expressão “ganhar dinheiro”.

Ganhar traz a implícita ideia de que alguém tem de nos dar.

Já os americanos dizem “make money”, ou seja, fazer dinheiro, o que cria a noção de que eles têm de se “virar” para consegui-lo, têm de transformar “algo” em dinheiro.

Isso passa pelo entendimento do modelo de negócios que vivenciamos atualmente, bem diferente do que ocorria há 50 anos, por exemplo.

Nos dias de hoje, a maioria das pessoas desempenha um trabalho criativo e/ou intelectual.

A exceção é o trabalho braçal, que tem sido terceirizado ou automatizado, em muitos casos.

Outra mudança está relacionada ao emprego.

Dificilmente uma pessoa ingressa numa empresa e permanece na mesma instituição até a aposentadoria.

As empresas buscam pessoas que serão úteis para determinado projeto e as pessoas buscam oportunidades onde existem novos desafios e melhores recompensas.

Por isso há tanta rotatividade.

O último ponto desse novo modelo de negócios é a irrelevância do diploma.

Cada vez menos é dado importância ao diploma, sendo valorizada a capacidade de produção de cada um, a capacidade de gerar valor.

Tanto é assim que existe um mito onde o aumento salarial é (ou deveria ser) a recompensa pelo trabalho feito no passado.

Mas não é.

Vamos olhar pelo ponto de vista do empregador.

O bom trabalho realizado no passado, para o dono da empresa, já está pago.

Você pode até receber um bônus ou uma comissão extra por isso, mas ele só te dará um aumento se achar que existem atividades que podem ser bem desempenhadas por você no futuro.

Ou ainda só te dará uma promoção se entender que você poderá ser substituído com facilidade.

Para a empresa, aumentar seu salário de R$ 3 mil para R$ 5 mil é praticamente irrelevante.

No entanto, se for difícil encontrar no mercado um técnico tão bom quanto você, é muito mais fácil ela contratar um novo gerente, em vez de promover você.

Amadurecimento Financeiro

Amadurecimento Financeiro

Você não tem culpa alguma de não entender sobre dinheiro e riqueza.

Não é sua culpa não ter sido ensinado sobre educação financeira.

Por outro lado, é 100% sua responsabilidade aprender sobre dinheiro e riqueza e como se comportar em relação a dinheiro e riqueza.

Não é sua culpa não saber de algo, mas é sua responsabilidade descobrir como aprender.

Aceitar isso é o primeiro passo para seu amadurecimento financeiro.

Diferença entre gastar e investir

Para alguns, pode parecer que são sinônimos, pois em ambos os casos trocamos dinheiro por algo.

Já outros podem achar que gastar é ruim e investir é bom, mas não sabem como administrar cada situação.

Antes de explicar a diferença entre esses termos, é essencial entender o que são ativos e o que são passivos.

Ativo é algo que possui valor intrínseco, onde seu valor aumenta ao longo do tempo e ainda gera fluxo de caixa.

Em outras palavras, trata-se de um bem que se valoriza e que, muitas vezes, fornece uma renda mensal.

Como exemplo de um ativo, podemos pensar num imóvel comprado com intuito de alugar.

Além da valorização do imóvel com o passar do tempo, você ainda recebe uma renda mensal referente ao aluguel.

Já o passivo é algo que possui pouco valor intrínseco, pois seu valor diminui ao longo do tempo e, via de regra, consome seu tempo, energia e dinheiro.

Um exemplo bem comum é o automóvel.

Assim que sai da concessionária, já sofre desvalorização.

Além disso, gera altas despesas mensais (combustível, manutenção, impostos, seguro…) e ainda consome seu tempo (durante as manutenções) e energia (quando dá algum problema).

Entendida a diferença entre ativo e passivo, fica fácil entender a diferença entre gastar e investir.

De uma maneira bem simples, seria essa:

  • Gastamos dinheiro quando compramos passivos;
  • Investimos dinheiro quando compramos ativos.

Por essa razão, investir é contraintuitivo, pois queremos usar nosso dinheiro em algo que gere recompensas imediatas. E geralmente são passivos.

Diferença entre Necessidades e Desejos

O consumismo é uma expressão que não existia há 100 anos. Comprávamos apenas o que tínhamos necessidade.

Infelizmente hoje não é mais assim…

Compramos para satisfazer nossos desejos, para “desestressar” ou mesmo para demonstrar status social.

Ao mudar sua mentalidade para buscar apenas o que precisa.

Você passa a ser mais disciplinado, controla melhor suas emoções (desvinculando-as do dinheiro), constrói novos hábitos financeiros e sente-se mais fortalecido.

O mais interessante é que não há como definir, em linhas gerais, o que é necessidade e o que é desejo para cada indivíduo, pois isso depende do estilo de vida que cada um busca.

Por outro lado, acredito sinceramente que cada um de nós possui um “termômetro interno” que define nossas necessidades e nossos desejos.

Basta perguntar a si mesmo.

Conclusão

Neste artigo, expliquei os conceitos de liberdade financeira, alfabetização financeira e amadurecimento financeiro.

Expliquei também que você não tem culpa por não entender sobre dinheiro e riqueza, mas é sua responsabilidade descobrir como aprender sobre dinheiro e riqueza e mudar seu comportamento.

Ainda, expliquei rapidamente a diferença entre gastar e investir, assim como a diferença entre necessidades e desejos.

Dito isso, se você quiser alcançar a liberdade financeira, precisará primeiro alfabetizar-se financeiramente para amadurecer e aprender a lidar com o dinheiro.

E o primeiro passo ideal para isso é assistir a uma palestra online gratuita onde explico como alcançar a primeira etapa da liberdade financeira em apenas 9 meses (ou meses).

Para verificar os horários disponíveis, clique neste link aqui.

Por fim, deixe um comentário compartilhando qual o seu maior desafio financeiro atualmente e o que você tem feito (ou precisa fazer) para mudar esse cenário.

Até a próxima!

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