Uma das coisas que caracteriza o ser humano maduro é a capacidade de perceber as implicações financeiras de seus atos.
E as implicações financeiras são tremendamente importantes, pois para as pessoas em geral, dinheiro é uma das coisas mais relevantes.
No mundo em que vivemos, é o dinheiro que nos permite ter liberdade de ir e vir, de fazer o que quisermos, de ter opções.
Você conhece algum problema que se agrave pelo fato de se ter mais dinheiro?
Eu também não.
Nunca vi alguém dizer “se eu tivesse menos dinheiro, minha vida seria melhor”.
Liberdade Financeira
Um bilionário americano chamado Robert L. Cox tem uma definição muito interessante sobre o assunto.
Segundo Cox:
A pessoa financeiramente livre é a que pode comprar uma passagem aérea para qualquer lugar do mundo e permanecer ali, pelo tempo que quiser.
A julgar por essa definição, são mesmo muito poucas pessoas que têm plena liberdade financeira neste mundo…
A esmagadora maioria dos seres humanos, aliás, é muito limitada pelas condições financeiras. Há uma imensa quantidade de dinheiro em circulação pelo mundo, disponível para todos os que quiserem acessá-lo, até pela internet.
Qualquer pessoa capaz de gerar uma ideia ou produto atraente pode beliscar esse dinheiro, mas poucos são os que têm maturidade para isso.
Poucos são, inclusive, os que se preocupam com isso ou têm consciência de que precisam disso.
Alfabetização Financeira
Na verdade, o que falta à maioria das pessoas é alfabetização financeira.
Isso mesmo: o bê-a-bá, o básico sobre como lidar com o dinheiro, acessá-lo, investi-lo e gastá-lo.
O ideal seria que tivéssemos alguns princípios da alfabetização financeira desde cedo na vida, mas não é o que acontece normalmente.
Realidade para crianças
Quando crianças, dependemos do patrocínio dos nossos pais para estudar, nos vestir, sobreviver. Não seríamos capazes de nos tornar adultos sem esse “paitrocínio“, mas nem por isso paramos para pensar em como as coisas surgem em nossa vida.
Não sabemos como, mas a roupa aparece, assim como a comida na mesa, o dinheiro para os livros ou para o cinema.
Sabemos que a fonte do dinheiro são nossos pais e que, se lhes pedirmos dinheiro, eles nos darão, mas não fazemos a mínima ideia de como aquelas notas foram parar na carteira deles.
Realidade para adultos
Quando somos crianças, é de se esperar que não tenhamos consciência sobre a origem do dinheiro ou como obtê-lo.
Mas, por incrível que pareça, há pessoas que pouco evoluem nesse aspecto, mesmo depois de se tornarem adultas.
Algumas só “caem na real” depois de se casar: descobrem quantas contas têm que pagar e como se organizar nesse aspecto. Enquanto viviam com os pais, não tinham que “esquentar” com nada disso, é claro.
Tudo o que ganhavam era para gastar com elas mesmas, sem ter de se preocupar com a conta de energia, telefone, condomínio, água, IPTU.
Então, quando saem do ninho e montam a própria casa, vem a constatação: a vida é cara!
Ganhar ou fazer dinheiro?
A falta de noção sobre a existência dos custos envolvidos em nossa própria manutenção é um sinal da ignorância sobre o que fazer para nos tornarmos financeiramente viáveis.
O fato é que realmente precisamos de um patrocinador, mas não alguém que nos dê dinheiro, como quando éramos crianças – e, sim, que compre nossa aptidão profissional, nosso produto ou serviço.
Adquirir consciência disso é um pouco mais difícil para nós, que falamos a língua portuguesa e usamos a expressão “ganhar dinheiro“.
Ganhar traz a implícita ideia de que alguém tem de nos dar.
Já os americanos falam “make money“, ou seja, fazer dinheiro, o que cria a noção de que eles têm de se “virar” para consegui-lo, têm de transformar “algo” em dinheiro.
Então como lidar com o dinheiro?
Costumo dizer que os três pilares para o sucesso financeiro se baseiam em:
Para saber mais sobre cada um desses pilares, recomendo que acesse os links acima e leia todo o conteúdo sugerido em cada uma dessas páginas.
Por fim, recomendo também a leitura do eBook Como Investir Dinheiro, de minha autoria.
Em mais de 200 páginas e seis materiais bônus, explico detalhadamente tudo que aprendi sobre lidar com o dinheiro, organizar a vida financeira, investir e – principalmente – alcançar a independência financeira.
Até a próxima!
Nota: A principal fonte de inspiração para este artigo foi o ótimo livro Conversa de Elevador, de Sílvio Celestino.
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