Acordei hoje em Bratislava, capital da Eslováquia, e estou indo dormir daqui a pouco já em Viena, capital da Áustria.
Vim de carro de Bratislava para cá numa viagem curta e muito tranquila de pouco mais de 70 quilômetros.
Estrada da melhor qualidade com paisagens belíssimas, por sinal.
Sempre que faço uma grande viagem (saí do Brasil no final de maio e só volto no começo de agosto), gosto de refletir sobre o que define o que somos e o que temos em nossas vidas.
E, no final das contas, chego à mesma conclusão: nossas escolhas.
A escolha consiste num processo mental de pensamento envolvendo o julgamento dos méritos de múltiplas opiniões e a seleção de uma delas para ação.
Você é a soma das decisões que tomou até aqui em sua vida, bem como será o resultado das decisões que tomará daqui para frente.
Em resumo, a vida é feita de escolhas.
Existem pessoas que preferem gastar muito dinheiro em automóveis, roupas de marca e outros bens materiais; outras decidem gastá-lo com viagens e experiências.
Há pessoas que preferem a “segurança” de um emprego com jornada de oito horas por dia, cinco (ou seis) dias por semana, muitas vezes até em atribuições que nem gostam; outras decidem assumir riscos e criar seu próprio trabalho.
E, sinceramente falando, não acho que existe o caminho certo e o caminho errado.
Conheço pessoas que têm organização e disponibilidade financeira para viajar o mundo, mas nunca saíram do Brasil e são felizes assim.
Afinal, ninguém é obrigado a gostar de viajar (apesar de eu ainda ter muita dificuldade em entender isso).
O grande erro, na minha opinião, é a falta de um propósito bem definido.
Não apenas uma mera vontade de chegar ao topo, mas um compromisso consigo mesmo(a) de treinar todos os dias e percorrer todo o trajeto para alcançar o grande objetivo.
Como diria Augusto Cury: “Todos querem o perfume das flores, mas poucos sujam as suas mãos para cultivá-las”.
Da mesma forma, por exemplo, todos querem se aposentar precocemente, mas poucos fazem o esforço para poupar (ou ganhar) mais dinheiro e antecipar este objetivo.
Se você quiser conquistar qualquer coisa em sua vida (independente do que seja), precisa ter este grande objetivo muito bem definido, para que você sempre tome decisões em direção a este propósito.
É esta grande meta que balizará todas as suas decisões futuras.
Após definir seu grande propósito, estas serão perguntas que você fará a si mesmo(a) a partir de agora:
- “Comprar isso me aproximará ou me afastará do meu grande sonho?”
- “Gastar meu tempo naquilo me aproximará ou me afastará do meu grande sonho?”
- “Continuar fazendo o que estou fazendo agora me aproximará ou me afastará do meu grande sonho?”
E como diria Jorge Paulo Lemann, “sonhar grande e sonhar pequeno dá o mesmo trabalho”.
Não tenha medo de definir algo grandioso, contanto que existam etapas menores no meio do caminho para que seja possível começar pequeno e ir evoluindo com o tempo.
Todos nós precisamos ser ambiciosos (no sentido de pensar grande), disciplinados e persistentes.
Além disso, precisamos também assumir riscos.
Na verdade, o simples fato de ter um único emprego e poder ser demitido a qualquer momento já é um baita risco que muitos assumem sem se dar conta.
E quando falo em assumir riscos, não precisa ser necessariamente investir em aplicações financeiras mais agressivas.
Até porque, no final das contas, são pouquíssimas as pessoas que enriquecem apenas através de investimentos.
Aprender a investir é um passo essencial para seu sucesso financeiro. Mas não é o único.
Você precisará também parar de gastar tempo, dinheiro e esforço em coisas que não produzem resultados orientados ao que você realmente deseja.
Seu salário é suficiente para você alcançar o que deseja?
Sua carreira poderá progredir até o ponto que você tanto sonha?
Sua jornada de trabalho atual permite que você tenha a liberdade que sempre quis? Ou, pelo menos, o trabalho duro que você desempenha agora tem como objetivo te libertar num futuro próximo?
São essas respostas que guiarão suas escolhas.
E serão essas escolhas que definirão quem você será e o que você terá.
Quando falei sobre minha viagem e – principalmente – sobre minha possibilidade de passar dois ou seis meses viajando, não fiz isso para me gabar.
Mas para mostrar que alcancei e continuo firme na manutenção do meu grande propósito: viver com liberdade.
(Lembrando que liberdade é apenas um dos três pilares da verdadeira riqueza. Você pode conhecer os demais neste artigo aqui)
Olhando de fora, pode parecer que é muito fácil ou que eu tive muita sorte.
Mas não é bem assim.
Todos os dias, tenho que “sujar minhas mãos para cultivar minhas flores”, que, neste caso, é o meu negócio através do Quero Ficar Rico.
E também não é sorte nem foi da “noite para o dia”, pois este negócio vem sendo construído desde 2007.
Ou seja, há quase 10 anos.
Já fui universitário, estagiário, concurseiro e empregado.
Já tive emprego chato, vivia desmotivado e até enrolei muitas vezes no trabalho.
Já pensei em desistir inúmeras vezes de coisas realmente importantes ao longo do caminho (e felizmente desisti de tantas outras coisas que não me levariam a lugar nenhum).
Não nasci sabendo qual era meu grande propósito, mas assim que o descobri, passei a direcionar todos os meus esforços para alcançá-lo.
E essa é minha sugestão para você a partir de agora. Faça uma reflexão e tente descobrir qual o seu grande propósito.
Assim que defini-lo (isso pode levar horas, dias, semanas ou meses), pense também se continuar fazendo o que você está fazendo agora permitirá que você alcance este objetivo.
Se este curto texto puder ajudar você, ficarei muito grato. Peço apenas que você sempre compartilhe suas conquistas comigo.
E, se achar que este conteúdo pode ajudar outras pessoas, compartilhe com seus amigos e familiares através dos botões sociais que estão no final do texto.
Antes de terminar, mais uma frase:
“Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida.” ~ Steve Jobs
Até a próxima!