Um dos maiores problemas que enfrentamos hoje no Brasil é justamente a falta de educação financeira.
Infelizmente não aprendemos educação financeira nas escolas e, muitas vezes, também não aprendemos dentro de casa.
E, como você deve saber, problemas financeiros não prejudicam apenas o nosso bolso. Prejudicam também nossos relacionamentos, nossa produtividade no trabalho, nossa saúde… enfim, prejudicam todas as áreas da nossa vida.
Eu, assim como qualquer pessoa, sempre tive grandes sonhos. E, como a grande maioria, também enfrentei diversos problemas financeiros que, durante muito tempo, me impediram de conquistar esses sonhos.
Então me sinto na obrigação de falar sobre alguns desses inimigos que acabam com qualquer possibilidade de se seguir um estilo de vida mais livre, com qualidade de vida.
Você vai perceber que nem todos os problemas financeiros estão necessariamente relacionados com a falta de dinheiro. Em alguns casos, mesmo tendo dinheiro, você pode enfrentar problemas.
Você está preparado(a) para enfrentá-los?
A partir de agora, você vai descobrir os 10 maiores problemas financeiros (e possíveis soluções para eles)!
Problema #1 – Endividamento
Não dá para negar que o momento econômico do país contribui para o aumento do endividamento, mas não podemos colocar a culpa apenas nisso.
Nós não temos o hábito de poupar dinheiro. Quanto mais ganhamos, mais gastamos.
Gastamos tudo que ganhamos e às vezes até um pouco mais, o que leva ao endividamento.
E se a gente não faz uma reserva financeira quando estamos num momento bom, qualquer imprevisto vai causar problemas, desde coisas mais simples, como o atraso no salário ou algum conserto no carro ou em casa, até coisas mais graves, como emergências médicas ou mesmo a perda do emprego.
Se você está numa situação de endividamento, ficar apenas se lamentando não resolverá seu problema.
Caso este seja o problema financeiro que você está enfrentando, recomendo a leitura do artigo “Como sair do vermelho em 5 simples passos”.
Recomendo também que assista à gravação do programa É de Casa, da Rede Globo, onde participei ao vivo de uma matéria sobre endividamento. Aqui está o link.
Problema #2 – Desemprego
O desemprego no Brasil só cresce em 2016. Depois de 10 anos, voltamos a superar a casa dos 10% de desempregados e, em maio deste ano, a taxa de desocupação chegou a 11,2%. Isso equivale a mais de 11 milhões de desempregados.
Para os que acabaram de ser demitidos, a recomendação é utilizar os recursos do FGTS e da multa da rescisão como fundo de emergência para bancar as despesas mensais.
Além disso, enxugar os gastos é uma obrigação, ou seja, cortar as despesas supérfluas e apertar o cinto até a recolocação no mercado. E de jeito nenhum deve se pensar na compra de bens que geram despesas, como um automóvel.
Uma boa prática para reduzir os gastos mensais e ter um orçamento enxuto é se livrar, mesmo que temporariamente, de despesas como TV a cabo, além de mudar hábitos com custos, como idas ao shopping e a utilização do cartão de crédito, que deve ser guardado na gaveta até o novo emprego aparecer.
Mesmo sendo o consumo uma grande tentação, existem duas atitudes não devem ser tomadas em hipótese nenhuma durante o desemprego, para a situação financeira não se agravar.
A primeira é não contrair novas dívidas e a segunda é não gastar mais do que estiver ganhando, seja por meio do seguro-desemprego ou de uma reserva financeira.
Enquanto o novo emprego não aparece, não procure oportunidades de dinheiro “rápido” e “fácil”. Algumas pessoas se desesperam e acreditam e qualquer “oportunidade” que aparece.
A melhor forma de obter uma renda extra é utilizar seu conhecimento (seja ele técnico ou intelectual) para ajudar pessoas e ser recompensado por isso. Pode ser desde a execução de algum serviço específico que você tenha conhecimento até uma consultoria, por exemplo.
Capacitar-se também é uma excelente forma de diminuir o tempo de recolocação. Use o tempo livre a seu favor e faça algum curso focado em sua área de atuação ou aproveite para colocar em prática aquele projeto que sempre quis, mas que nunca teve tempo livre para se dedicar.
Recomendo também a leitura desta matéria publicada no Jornal do Brasil, que contou com a minha colaboração.
Problema #3 – Consumismo em excesso
O consumismo nos condena a um estilo de vida na “prisão”. E quanto mais você comprar coisas que não cabem no seu bolso, maior será sua “sentença”.
O consumismo está atrelado à gratificação instantânea e ao prazer imediato.
E isso vale tanto para sua saúde financeira quanto para sua saúde física.
O que você acha de comer chocolate (ou qualquer sobremesa com bastante açúcar) a qualquer momento? Ou comer aquele super combo da sua lanchonete preferida com sanduíche, batatas fritas e refrigerante?
Infelizmente, este prazer imediato (curto prazo) geralmente é um péssimo negócio para sua saúde no futuro (longo prazo).
Com isso, essa busca incessante por gratificação instantânea tem um destino comum: endividamento e obesidade.
A riqueza, assim como a saúde, não é fácil de ser obtida e ambos os caminhos possuem processos muito parecidos.
Tanto a riqueza quanto a saúde exigem disciplina, sacrifício, persistência, comprometimento e, obviamente, gratificação postergada.
Se você não tem autocontrole em relação às tentações da gratificação instantânea, dificilmente terá sucesso em enriquecer ou emagrecer.
Ambos exigem uma mudança de estilo de vida, deixando de pensar no curto prazo (gratificação instantânea) e focando no longo prazo (gratificação postergada).
Coloque isso em prática e observe resultados mais rápidos do que você imagina.
Para saber mais, recomendo a leitura do artigo “Dinheiro compra felicidade”.
Problema #4 – Insatisfação com o trabalho
Você é a soma das decisões que tomou até aqui em sua vida, bem como será o resultado das decisões que tomará daqui para frente.
Existem pessoas que preferem gastar muito dinheiro em automóveis, roupas de marca e outros bens materiais; outras decidem gastá-lo com viagens e experiências.
Há pessoas que preferem a “segurança” de um emprego com jornada de oito horas por dia, cinco (ou seis) dias por semana, muitas vezes até em atribuições que nem gostam; outras decidem assumir riscos e criar seu próprio trabalho.
A insatisfação com o trabalho ocorre, na maioria das vezes, porque escolhemos um trabalho que não nos dá prazer ou não nos desafia.
Uma das coisas mais marcantes para mim no livro Pai Rico, Pai Pobre, de Robert Kiyosaki, é a parte onde ele afirma que “o oposto de segurança não é insegurança, mas liberdade”.
Desde então, parei de buscar a segurança e passei a buscar a liberdade, até conquistá-la.
Como sugestão de leitura, deixo o artigo “A vida é feita de escolhas”.
Problema #5 – Trabalhar demais e não ter tempo para a família, saúde e o lazer
Não há dúvidas que existem muitos milionários ou pessoas muito bem remuneradas que são infelizes.
Mas isso tem a ver com o fato de possuírem muito dinheiro?
Definitivamente não.
Essa infelicidade tem a ver com a liberdade (na verdade, a falta dela).
O dinheiro domina essas pessoas, e não o contrário.
Uma pessoa bem remunerada e viciada em trabalho (workaholic) que não tem tempo para cuidar da saúde ou nunca está em casa para fortalecer o relacionamento com seu cônjuge e seus filhos provavelmente é menos feliz que um pobre pescador que gasta metade do dia pescando e a outra metade com sua família.
A questão da infelicidade, portanto, não é o dinheiro, mas a falta de liberdade, saúde e bons relacionamentos, que são os três elementos da verdadeira riqueza.
Recomendo a leitura do artigo “Os 3 pilares fundamentais da verdadeira riqueza”.
Problema #6 – Não conseguir acumular riqueza, independentemente de quanto ganha
Este problema está relacionado com o padrão de vida que você escolhe para si mesmo(a).
De nada adianta receber um aumento salarial se as despesas crescerem na mesma proporção.
À medida que precisamos de mais dinheiro para manter o padrão de vida, ficamos cada vez mais distantes de alcançar a independência financeira.
Existem pessoas que ganham muito dinheiro, mas vivem de maneira simples. Carros que não chamam a atenção, apartamentos sem muito luxo e que não andam por aí apenas com roupas de grife.
O problema é a dificuldade em se controlar para não gastar mais quando temos mais dinheiro. Para muitos (infelizmente), o simples fato de aumentar a receita automaticamente significa ter mais dinheiro para gastar.
Para resolver este problema, recomendo a leitura do artigo “Padrão de vida: por que é tão difícil mantê-lo?”.
Problema #7 – Não ganhar tanto quanto gostaria
Eu acredito que sua renda está muito mais relacionada com a quantidade de pessoas que você consegue ajudar do que com a quantidade de horas que você trabalha.
Muitas pessoas querem ganhar mais dinheiro, porém escolhem empregos que não oferecem oportunidades de ganhos maiores ou simplesmente não correm atrás das oportunidades que surgem em sua frente.
Em outros casos, você pode até merecer um aumento salarial, mas seu chefe nunca vai reconhecer isso. De uma forma ou de outra, o problema continua no emprego que você escolheu.
Se você quer realmente aumentar sua renda, a primeira coisa a fazer é justamente parar de pensar no dinheiro.
Isso mesmo.
Pare de pensar em dinheiro.
Comece a focar em entregar resultados, em ajudar verdadeiramente seus clientes e o dinheiro será consequência.
Em 2013, eu tomei a decisão de largar meu emprego para focar no trabalho que sempre amei. E essa decisão mudou minha vida.
Recomendo a leitura do artigo “Por que abrir mão de R$ 11 mil mensais foi a melhor decisão da minha vida”.
Problema #8 – Problemas conjugais por conta do dinheiro
Quem está (ou já esteve) num relacionamento sabe que boa parte dos problemas estão relacionados com o dinheiro.
E, muitas vezes, isso ocorre simplesmente por não existir um diálogo sobre o orçamento familiar e os objetivos financeiros de cada um.
Com um pouco de organização financeira, boa vontade e uma boa dose de auto-conhecimento, é perfeitamente possível colocar o relacionamento novamente em direção ao sucesso.
É necessário definir os valores e objetivos do casal, definir responsabilidades, fazer reuniões financeiras mensais e, obviamente, fazer um planejamento financeiro.
Para ajudar na solução desse problema, recomendo a leitura do artigo “A organização financeira pode salvar o seu casamento”.
Problema #9 – Não acreditar no próprio potencial para enriquecer
Este é um problema bastante comum, mas que também possui solução.
Quando combinamos a mentalidade correta com eliminação de crenças limitantes e adoção de bons hábitos financeiros, suas chances de obter sucesso aumentam consideravelmente.
Eu acredito que qualquer pessoa possui uma habilidade única que pode ser ensinada a milhares de outras pessoas e, como consequência, ser remunerada.
Diversas pesquisas recentes comprovaram que nosso cérebro se desenvolve continuamente e pode ser “programado” para ter pensamentos prósperos.
Boa parte do que você já sabe sobre dinheiro e a forma como você toma decisões financeiras já estão presentes em seu cérebro, mesmo que você não saiba.
Esse conhecimento resulta do que você observou e aprendeu com seus pais ou outras pessoas mais próximas.
Mesmo que você tenha seguido um caminho diferente, isso não significa que você tenha se livrado deste “legado”, seja ele positivo ou negativo.
Se você pretende programar seu cérebro para enriquecer, é necessário, em primeiro lugar, desvendar o que está guardado em sua memória e como isso afeta sua vida financeira.
Para solucionar este problema, recomendo a leitura do artigo “Como programar seu cérebro para enriquecer”.
Problema #10 – Contar apenas com o INSS para a aposentadoria
Depender apenas do INSS na aposentadoria é ter certeza que você passará por apuros.
A correção dos benefícios pagos pelo INSS é muito inferior à correção do salário-mínimo e, aliado ao aumento gradativo dos planos de saúde por faixa etária, seu padrão de vida pode ser muito menor do que você espera no futuro.
A boa notícia é que você pode complementar sua renda na aposentadoria se investir de forma inteligente em ativos financeiros realmente rentáveis.
E obviamente não estou falando da caderneta de poupança ou planos de previdência privada (em sua maioria), pois estes só servem para destruir seu patrimônio.
Para entender definitivamente este problema, recomendo o artigo “Será que realmente podemos confiar ao INSS nossa aposentadoria?”.
Conclusão
É provável que a maior parte dos problemas financeiros que você enfrenta hoje não tenham sido causados por sua culpa, afinal muitas pessoas não possuem educação financeira.
No entanto, a partir do momento que você se conscientiza que está enfrentando problemas e que existem soluções para eles, passa a ser sua responsabilidade adquirir conhecimento para solucioná-los definitivamente.
A boa notícia é que todos esses problemas são solucionáveis. Mas você precisará tomar uma atitude para sair da situação atual e alcançar a situação desejada.
Por fim, mas não menos importante, quero convidar você para assistir a esta aula online gratuita:
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Nos vemos na aula!