Dólar
O que é: Investimento de aquisição de moeda estrangeira.
Como está: Investir em dólar no atual contexto consiste em uma boa estratégia? A idéia predominante entre os analistas é de que não. Ainda que a taxa de câmbio tenha acumulado expressiva baixa ao longo dos últimos anos, o enorme fluxo de recursos ao Brasil traz o prognóstico de uma apreciação adicional da moeda nacional.
O que é: Investimento em ativos de renda fixa, que são fortemente ligados à SELIC. Esse é o principal indicador de juros para o país. Portanto, o rendimento dos fundos de renda fixa estão diretamente ligados à taxa SELIC.
Como está: O País passa por uma clara redução das taxas de juros. Basta notar que, desde setembro de 2005, a Selic passou de 19,75% para 12,50% ao ano. E a expectativa é de um afrouxamento monetário adicional. A mediana das projeções do boletim Focus sugere um juro básico a 10,75% ao final de 2007 e a 10,00% no fim de 2008.
Prefixados e Pós-fixados
O que é: Existem os investimentos em ativos pós-fixados e prefixados. Os prefixados tem sua rentabilidade expressa em taxas de juros e os pós-fixados são alterados a algum índice (TR, TJLP ou TBF) como correção, mais taxas de juros referentes ao ano, com prazo mínimo de um mês.
Como está: Os investimentos em ativos pós-fixados sofreriam impacto direto da confirmação desta perspectiva de novas quedas do juro, pois a grande maioria dos índices estão diretamente ligados à SELIC. Os investimentos em ativos prefixados estão mais interessantes porque, nestes papéis, o investidor fixa na hora da aplicação a remuneração que irá receber até a hora do resgate do título, protegendo-se de reduções adicionais nas taxas de juros. Porém, com a queda dos juros, os próprios retornos oferecidos pelos ativos prefixados já precificam, ainda que não integralmente, este cenário prospectivo.
Mercado de Ações
O que é: Pode ser melhor explicado aqui!
Como está: Entendida a perda de espaço das outras opções, a conclusão é de que o mercado de ações, a despeito da expressiva valorização recente, ainda se mostra atrativo na comparação com outras alternativas de investimento quando se considera um horizonte de médio e longo prazo. Os juros em queda, além de estimular uma migração da renda fixa para a variável, tendem a acelerar o crescimento econômico e por conseguinte os lucros corporativos. A liquidez internacional segue robusta e o cenário de pouso suave para a economia norte-americana ganha forças. Os 52 mil pontos do Ibovespa não são assim tão irracionais!