COMO RACHAR A CONTA NA CONFRATERNIZAÇÃO DE FINAL DE ANO

Com o final de ano se aproximando, aproximam-se também as confraternizações da turma do trabalho, da faculdade, da família do futebol, etc. E, como bons brasileiros que somos, organizamos sempre estas festinhas em bares, e regados a muita cerveja e petiscos!

Mas chega a hora de pagar a conta e… aquela confusão! Quem paga o quê, ou quanto? Por que eu vou pagar o camarão, se não comi nenhum? Fulano bebeu um pouco mais do que eu, ele deve pagar mais? Qual a melhor forma de rachar a conta?

Veja abaixo algumas formas simples e descomplicadas de dividir as despesas na mesa do bar. Neste post, discutimos as vantagens e as desvantagens de cada uma. E aí é só comemorar as festinhas, dividindo a conta de forma justa e saudável para o bolso de todos!

Continhas individuais
A maioria das reclamações na hora de repartir as despesas são causadas por que a quantidade e o preço das coisas que as pessoas consomem são significativamente diferentes. Porém, dividir item por item na hora do pagamento é um tanto constrangedor…
Visando evitar este constrangimento, alguns restaurantes fornecem comandas individuais. Assim, cada um sabe exatamente quanto consumiu e quanto deve pagar. Mas apesar desta ser a forma mais justa, este método não é muito popular entre os bares e botecos mais simplórios – que são também os preferidos.

A comanda também pode tornar-se uma incoveniência quando o grupo compartilha petiscos e bebidas. Ok, bebida é fácil de resolver: cada rodada, coloca-se numa comanda diferente. Mas nem sempre dá pra fazer isso com os pratos, não é mesmo?

Todo mundo paga igual

A fórmula preferida da maioria é: sentou na mesa, paga igual! No final da festa, é só pegar a valor da conta, contar a quantidade de pessoas e fazer uma divisão simples!

Apesar desta forma de rachar a conta ser extremamente simples, ela está longe de ser a mais justa do ponto de vista do equilíbrio financeiro! Quando todos da mesa consumem mais ou menos a mesma coisa – com pequenas variações de preço – de fato não tem porquê se preocupar. Do contrário, o “valor” de estar reunido com os amigos pode sair mais caro para alguns, do que para outros!

Bebedores x Não bebedores

Em tempos de lei seca, “amigo da vez” e promessas de ano novo, a forma que melhor combina simplicidade e equilíbrio, sem dúvida, é dividindo a conta dos “bebedores” da conta dos “não bebedores”.

Observe o exemplo: imagine que você está em uma confraternizacao com 10 pessoas, e a conta deu R$500. Você se lembra de ter consumido alguns petiscos, mas nada de bebidas, o que daria em torno de R$25,00 se estivessem utilizando a continha individual.

Mas no final, os seus amigos decidiram usar o método “todo mundo paga igual” a sua parte foi de R$50,00, igualmente a todos os outros – o que representa um aumento de 100% em cima do seu valor esperado!

Mas observe que a maior parte da conta é composto por… cervejas! Para facilitar o cálculo, digamos que apenas 8 dos seus amigos estavam bebendo, e a parcela da conta da bebida foi R$200,00. Neste caso, você e o seu amigo que não está bebendo economizariam R$20,00 nas suas partes! Enquanto isso, a conta dos bebedores iria aumentar em apenas 10% – cada um pagaria R$55,00. Parece um pouco mais justo, não é mesmo?

Essa forma de rachar a conta é tão simples quanto o “todo mundo paga igual” e quase tão justa quanto a “continha individual”. Neste exemplo, a sua conta inda seria um pouco acima do valor da sua conta individual, mas lembra do “valor” de estar reunido com os amigos? E se a sua continha aumentou um pouquinho, é por que a de outra pessoa diminuiu um pouquinho… com um pouco mais de sorte – da próxima vez – a sua pode diminuir também!

Portanto, nas suas confraternizações de final de ano, beba com moderação, fique de olho na conta, e tenha um ótimo final de ano!

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