Por conta da boa repercussão que o e-book “Tudo sobre a Poupança” tem nos trazido, fui procurado pelo jornal potiguar Tribuna do Norte para conceder uma entrevista sobre a caderneta de poupança. Fiquei muito grato e dei a entrevista com o maior prazer.
A matéria fala sobre o hábito de poupar, que voltou ao povo brasileiro desde o início do plano Real, por causa do fim da inflação sem controle. Além disso, mostra como aplicar o dinheiro e, na parte final, traz um bate-papo comigo, que reproduzo logo a seguir:
Tribuna do Norte: O brasileiro tem o hábito de investir na poupança?
Rafael Seabra: Sim, e o número de poupadores tem aumentado cada vez mais. O hábito de poupar é muito saudável para a saúde financeira de cada um, independente de onde a pessoa optar por investir o dinheiro. A ressalva que faço é quanto ao motivo para se aplicar na poupança: o investidor avaliou as demais modalidades de investimento e escolheu a poupança ou optou por ela pelo simples fato de ser cômodo e não conhecer as demais opções? As pessoas não podem ser acomodadas no momento de escolher onde investir seu dinheiro.
T.N.: A poupança é indicada para todas as pessoas?
R.S.: Acredito que sim, mas nunca como única opção de investimento. Todos nós devemos ter um fundo de emergência, que seria um montante para nos resguardar de imprevistos, ao invés de recorrer ao cheque especial ou atrasar o pagamento da fatura do cartão de crédito, por exemplo. Para esse caso, a poupança é o ideal.
T.N.: Quais as outras opções de investimento, para fazer o dinheiro render?
R.S.:Para os conservadores, existem, além da poupança, o tesouro direto, fundos de renda fixa e DI, previdência privada. Todos são muito seguros e com garantia de saldo até R$ 60 mil por CPF. Já para os que estiverem interessados em correr riscos em busca de rentabilidades maiores, existem os fundos multimercados, fundos de ações ou investir diretamente em ações. Tudo depende do perfil e dos objetivos financeiros de cada um.
T.N.: Como descobrir a melhor forma de aplicar o seu dinheiro?
R.S.: É relativamente fácil. Para isso, você precisa saber qual o seu perfil de investimento e o objetivo financeiro a ser alcançado. Por conta disso não existe o melhor investimento, e sim o melhor para uma determinada situação. Se a intenção é criar um fundo de emergência ou manter um montante a ser utilizado em menos de seis meses, a poupança é a melhor opção. Já para objetivos de longo prazo, outras opções são mais interessantes, por possuírem rentabilidade maior, mesmo com a incidência de imposto de renda e taxas de administração.
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