Em mais uma matéria muito legal da revista Exame (Ações para a Aposentadoria, 12 de setembro), 15 especialistas indicaram os melhores papéis e estratégias para quem pretende fazer da bolsa a sua previdência.
A carteira abaixo é composta por empresas de setores promissores e estão na ordem do menor para o maior risco. Além do nome da empresa e do código na Bovespa, também foi definido o setor e o porquê dela ser uma boa opção:
- Vale do Rio Doce (VALE5) – Mineração: Após a compra da Inco, entrou para o grupo das mineradoras globais, com oferta diversificada de produtos. Ganha com a crescente demanda da China e Índia.
- Gerdau (GGBR4) – Siderurgia: Fornecedora de aço para construtoras e montadoras, deve aumentar suas vendas com o esperado crescimento da economia brasileira.
- Bradesco (BBDC4) – Banco: Com uma sólida carteira de crédito, o Bradesco é um dos bancos que mais se beneficiam do esperado aumento da renda e do volume de empréstimos.
- Cemig (CMIG4) – Energia elétrica: As tarifas de energia devem subir nos próximos anos, puxadas pela alta da demanda. A Cemig também é atrativa por pagar dividendos elevados.
- Petrobras (PETR4) – Petróleo: A estatal está se consolidando com uma empresa de combustíveis, com investimento em gás e biodiesel, além do setor de petróleo.
- Weg (WEGE3) – Máquinas: Uma das maiores fabricantes de motores e equipamentos elétricos do mundo, é bem administrada e tem custos de produção baixos.
- CCR Rodovias (CCRO3) – Transportes: É vista como uma candidata forte para vencer licitações de rodovias que a União e os governos estaduais devem promover nos próximos anos.
- Perdigão (PRGA3) – Alimentos: A demanda por alimentos de proteína animal está em alta, especialmente na Ásia, e espera-se que os custos de produção diminuam.
- Duratex (DURA4) – Material de construção: O boom da construção favorece a companhia, uma das poucas empresas da bolsa que produzem materiais para acabamento.
- Eletrobrás (ELET3) – Energia elétrica: Deve passar por melhorias de gestão, que tendem a reduzir o desconto que a ação tem em relação a outras do setor.
Uma dica importante é que essa carteira seja reavaliada pelo menos uma vez por ano.