10 Dicas Incríveis Para Viajar Barato

10 Dicas Poderosas Para Viajar BaratoVocê também ama viajar?

Eu já viajei por mais de 50 países e tenho certeza que esta é minha despesa favorita.

Morei na Tailândia por cinco meses (e aproveitei para conhecer outros países do Sudeste Asiático), conheci todos os continentes e até dei a volta ao mundo em 80 dias (literalmente falando).

Uma das maiores motivações para largar meu emprego e ter um negócio online era justamente ter essa flexibilidade para viajar.

Além disso, aproveito estas viagens para gravar vídeos em cenários marcantes, como a Grande Muralha da China ou a paradisíaca praia de Zanzibar, na Tanzânia.

Por conta disso,  muitas pessoas  me perguntaram como eu me planejava para viajar, como eu viajava tanto, como viajar barato, quais as dicas para viajar…

Então, se você quer saber mais sobre como viajar barato, como se planejar para viajar, assista ao vídeo abaixo até o final:

Eu resolvi juntar as 10 principais dicas, os 10 principais tópicos que você precisa se preocupar para fazer aquela grande viagem, gastando pouco e, ainda assim, aproveitando bastante.

Então, a partir de agora, eu vou falar sobre as 10 dicas mais importantes para você fazer uma viagem mais barata, para você fazer aquela viagem dos seus sonhos e que, principalmente, caiba dentro do seu orçamento.

Dica #1: Prioridade

O primeiro ponto é a questão da prioridade.

Por que eu falo sobre isso?

Porque eu vejo muita gente falando, “Eu queria muito viajar”, “Eu queria viajar como você”… mas, na verdade, não prioriza esse evento.

Seja porque aquilo não é tão importante assim, seja por conta do consumismo exagerado, a maioria das pessoas não consegue priorizar a viagem ou não consegue ver o grande valor que existe nas experiências.

Eu vejo pessoas que tem gastos no cartão de crédito de 400, 500, 1000 reais (ou até mais que isso) reclamando que não conseguem viajar, que viajar é caro, que não conseguem se planejar para isso.

Mas conseguem se planejar para estar pagando uma fatura do cartão de crédito altíssima.

Muitas vezes o que tem nessa fatura são roupas e itens de consumo de uma forma geral. Ou trocam de carro todo ano ou a cada 2 anos.

Então, é muito importante fazer essa reflexão. Se você quer mesmo viajar, não seria interessante priorizar, de fato, esse gasto?

Enxugar os gastos que não são tão importantes assim e começar a pensar na sua viagem como uma coisa muito mais séria? Como uma experiência de vida?

Isso eu posso falar para você. Eu já viajei por mais de 50 países. Eu garanto a você. Viajar, para mim, é a minha despesa favorita (se é que posso chamar de despesa).

Para mim é um investimento. Cada vez que volto de uma viagem, volto com mais conhecimento. Eu volto com mais ideias, inclusive. Não só para minha vida profissional, como minha vida pessoal.

Então, vejo, sim, a viagem até como um investimento. Para mim, é a minha despesa favorita.

Então, se você acha que isso também é importante para você, comece a, de fato, priorizar as suas viagens.

Dica #2: Planejar com antecedência

Quando você planeja sua viagem com antecedência, você vai conseguir encontrar passagens mais baratas, você vai conseguir encontrar hospedagens mais baratas e, inclusive, translado mais baratos.

Então, quanto antes você começar a se planejar para sua viagem, melhor.

Você vai conseguir juntar mais dinheiro, vai conseguir fazer mais pesquisas, vai conseguir encontrar melhores preços.

É muito importante que você se planeje com antecedência para sua viagem.

Dica #3: Datas

Cuidado com as datas da sua viagem.

Por que eu falo isso?

Porque, a depender de alguns fatores, você pode não estar indo no melhor momento para aquele lugar.

Não falo só da questão do clima. O clima é muito importante. Dependendo da época do ano que você for, por exemplo, para a Tailândia, você pode pegar um sol extraordinário ou pode pegar chuvas incessantes. Chove durante vários dias sem parar.

Então, é muito importante que você faça uma pesquisa antes de chegar naquele lugar para saber primeiramente a questão do clima… Se isso influencia naquele lugar.

Não adianta você ir querendo ver neve e ir no verão. E não adianta você querer curtir aquela praia com sol escaldante e ir na época que tem muitas chuvas, muito vento ou clima feito.

Além do clima, tenha muita atenção aos eventos. Por exemplo, recentemente eu fui ao País de Gales, para Cardiff.

Na semana que eu estava lá, aconteceria a final da Liga dos Campeões de 2017 – um jogo entre Real Madrid e Juventus. Tudo na cidade estava absurdamente caro.

As hospedagens lá estavam absurdamente caras. Até mesmo lugares para você comer e passear estavam muito caros.

Uma semana depois disso, tudo ficou barato. As hospedagens ficaram baratas. Tudo ficou muito barato.

Neste caso específico, eu tinha interesse no evento, mas se isso é indiferente para você, é muito importante que você evite grandes eventos. Evite aquelas datas para não estar pagando a mais por algo que você nem está fazendo questão.

Outro ponto também é questão dos feriados.

Recentemente também eu fui para a Disney. Eu tinha ido há um tempo atrás no mês de fevereiro e foi super tranquilo. Geralmente, na Disney, tanto o mês de janeiro quanto o mês de julho são muito ruins porque tem muita gente nos parques.

Então, se você deixa para ir em fevereiro e março, você vai pegar um clima ainda agradável e, ainda assim, pega os parques vazios.

O que aconteceu quando fui em fevereiro?

Eu fui bem na semana do presidente e não tinha me atentado a isso. Mesmo sendo em fevereiro eu peguei os parques absurdamente lotados.

Fica muito ruim para você andar. Tem atrações com fila de mais de uma hora… Duas horas até, dependendo de qual atração você esteja indo.

Então, é muito importante que você fique ligado nas datas, tanto em relação a clima, para eventos e feriados.

Dica #4: Hospedagens

Hoje em dia é muito fácil fazer a pesquisa de hotéis pela internet.

Existem vários sites, como Decolar, Booking, entre tantos outros que você pode fazer pesquisas e achar os hotéis mais baratos.

Não necessariamente você precisa comprar aquele pacote na sua agência de turismo preferida. Você pode fazer isso por conta própria, fazendo bastante pesquisa.

Até como alternativa, que eu particularmente uso bastante, é o Airbnb.

Você pode alugar uma casa de uma pessoa, alugar um apartamento ou até alugar um quarto dentro da casa de uma pessoa.

À primeira vista pode parecer super estranho alugar uma casa com uma pessoa lá dentro. Na primeira vez que fiz isso, confesso que achei bem estranho.

Depois acabou sendo uma grata surpresa. Eu já fiz isso mais de uma vez. Não alugar um apartamento inteiro, mas alugar só um quarto dentro da casa da pessoa.

As experiências costumam ser muito melhores, porque você conversa com a pessoa, você troca ideia sobre o local, você pega dicas de comer em lugares baratos, de fazer visitas em dias que o museu é gratuito.

Enfim, você pega várias dicas de como conhecer aquele lugar como um local. Como comer como um local. E não se ater àquelas programações mais turísticas.

E o mais importante, você termina pagando muito mais barato.

Via de regra, na maioria das cidades, você alugar um apartamento, uma casa ou um quarto na casa de uma pessoa termina sendo bem mais barato do que reservar um hotel.

Então, o Airbnb é uma alternativa para isso.

Você só precisa fazer sempre a pesquisa. Eu já fui para locais também que o hotel estava mais barato do que o Airbnb. Então, é bem importante você fazer essa pesquisa e saber se o Airbnb é permitido naquele país.

Existem alguns poucos países que não permitem que você alugue um apartamento através do Airbnb. Para evitar qualquer tipo de problema, é bom dar uma pesquisada sobre isso.

Mas o mais importante: pesquisa bastante pela internet. Você consegue fazer essas reservas pagando muito pouco, principalmente se você juntar isso com a dica 2 de pesquisar com antecedência. Você pode pagar muito mais barato.

Dica #5: Passagens

Eu particularmente acompanho bastante um site chamado Melhores Destinos.

Se você não conhece, eu recomendo que você faça isso, porque ele traz muitas promoções de passagens. Às vezes bate aquela promoção com aquele destino que você sempre sonhou ir.

Em relação com o período para comprar a passagem, eu recomendo que você compre até três meses antes da sua viagem. Muito antes disso você não vai encontrar os melhores preços.

E se tiver muito em cima da viagem, é muito provável que ela esteja bem mais cara.

Então, até três meses para a data que você planeja viajar é um momento bom. Geralmente é durante os finais de semana que aparecem as promoções. Quando você compra durante o final de semana é mais provável que você consiga um preço melhor.

Em relação ao dia para viajar, tanto para ir quanto para voltar… Existem alguns conflitos em relação a isso. Mas o que eu observo é que quando você viaja entre terça e quinta e volta entre terça e quinta… Não viaja na sexta e volta numa segunda-feira… Geralmente você consegue preços melhores. Mas isso varia bastante.

Em relação ao preço de passagem, eu tenho mais duas dicas para dar para você.

A primeira delas é que preço não é tudo.

“Eu tenho o sonho de conhecer a Tailândia porque lá tem umas praias belíssimas.” Mas aí aparece no Melhores Destinos uma promoção para Paris em pleno inverno… É uma cidade absurdamente fria… E talvez você nem vai curtir tanto.

Então, não compre uma passagem só por conta do preço. O preço é muito importante, claro, óbvio. Mas não compre só pelo preço… “Apareceu aquela oportunidade e eu vou lá. Mas nem sei se aquele lugar é legal. Nem gosto muito de frio.”

Muitas vezes você compra hospedagem barata, mas as hospedagem vão ser caras, os programas vão ser caros. Então, não olhe apenas para o preço. O preço é importante, mas ele não é tudo.

A outra questão é que o mundo, na minha opinião, é incrível. Não se atenha a um só lugar.

“Fui para os Estados Unidos, me apaixonei por lá e só fico viajando para os Estados Unidos.”

“Fui para a Argentina, perto de onde moro. O voo é curto e eu gosto de ficar indo sempre para lá.”

Não se atenha a isso.

Como eu tinha falado, o mundo é incrível. Procure explorar novos lugares. Não fique naquela questão de “já conheço aqui, já me sinto confortável, vou para lá”.

Saia da sua zona de conforto.

Vá para lugares diferentes.

Vá para continentes diferentes.

Busque novas experiências.

Não fique preso aquele mesmo lugar. E não procure só pelas passagens baratas.

Dica #6: Programas de milhagem

Se você é uma pessoa totalmente disciplinada, que consegue controlar seus gastos, nada impede de você utilizar o cartão de crédito em vez de pagar à vista, quando muitas vezes você vai pagar exatamente o mesmo valor.

Você pode colocar suas compras no cartão de crédito para ir acumulando pontos que podem se tornar milhas.

Aí, lá na frente, quando você for fazer a sua viagem, você pode você pode comprar pelo menos um dos trechos (ida ou volta), ou até mesmo comprar a ida e volta.

Você troca as passagens por milhas e já economiza uma baita grana com essa questão de passagem, que muitas vezes é um custo bem relevante. É um custo alto.

Que fique bem claro: não use o cartão de crédito só por conta disso.

Se você não tem disciplina para isso, se você não sabe usar o cartão de crédito da forma correta, se você não consegue pagar sua fatura integralmente, não use.

O maior benefício do cartão de crédito não é essa questão de milhagem. Se você souber usar ele bem, e você tiver que comprar algo que é o mesmo preço, seja à vista ou seja no cartão, você pode colocar no cartão e nem dividir.

Você coloca no valor integral para você só pagar no final do mês. Você concentra todos eles na data de vencimento do seu cartão.

Mas você precisa ter disciplina para isso.

Se você tem, aproveite sim essa questão dos programas de milhagem.

Se você não tem, caia fora.

É melhor se organizar para comprar sua passagem e não ficar pensando em usar o cartão por contas das milhas e estar se comprometendo lá frente pagando juros exorbitantes no cartão de crédito.

Dica #7: Bagagem

Pouca gente leva isso em consideração, mas isso é muito importante. Talvez você não saiba, mas eu já viajei por cinco meses pela Tailândia e pelo sudeste asiático. Eu também já fiz uma viagem por mais de 80 dias, onde eu dei uma volta ao mundo.

O que pouca gente sabe é que eu fiz tudo isso apenas com bagagem de mão. Isso mesmo. Só com a mala de mão, aquela que eu posso colocar no avião.

Por que eu faço isso?

Porque quando eu levo só mala de mão, eu vou economizar tempo, dinheiro e esforço.

Tempo porque se eu estou só com a bagagem de mão, quando eu desço do avião e não preciso ficar na esteira, esperando meia hora, uma hora ou correr até o risco de perder minha bagagem. Então, eu saio do avião e já posso ir embora para pegar meu táxi, meu metrô, meu ônibus. Sair do aeroporto para meu destino. Então, eu economizo tempo.

A segunda questão é que eu economizo dinheiro. Muitas vezes, quando você está viajando, se você tem bagagem, você tem que pagar a mais por isso. Às vezes você tem a opção de pegar um voo low cost.

Isso é muito comum na Europa, por exemplo. Se você não despachar bagagem, você paga um preço muito mais barato do que se você despachar. Muitas vezes só pelo fato de você ter uma bagagem você praticamente dobra o preço da passagem. Então, você vai economizar dinheiro também se estiver só com bagagem de mão.

E também, mas não menos importante, a questão do esforço. Vão existir lugares em que você vai ter que carregar sua própria mala. Eu já tive casos, na Tailândia, em que eu queria visitar uma determinada ilha, que eu tive que literalmente entrar na água com a minha mala, com ela na cabeça, para poder subir no barco. O barco não conseguiu atracar.

Num caso desses, imagina se você está com aquelas malas imensas… Com duas ou três malas? Você via se complicar, vai ter que pagar para alguém… Você vai ter que ficar arrastando malas… Dependendo do lugar, por escadas, e por lugares que ficam bem difíceis para você caminhar.

Você vai se desgastar bastante.

É bem importante você pensar em viajar apenas com a bagagem de mão. Parece uma coisa absurda, mas não é. É possível sim fazer isso. Eu já fiz isso por mais de cinco meses.

Você vai economizar tempo, dinheiro e, como eu tinha falado, vai economizar esforço.

Dica #8: Roteiro

Essa é uma coisa muito comum que as pessoas perguntam. Por isso que que tanta gente acaba optando por viajar por agências de turismo.

Mas é possível sim fazer viagem por conta própria. Hoje a gente tem diversos blogs de muita qualidade blogs de viagens que dão dicas excelentes. Muito mais do que aquelas dicas mais gerais.

Quando você pesquisa os 10 melhores lugares na cidade tal… Às vezes quando você lê um blog sobre aquela cidade específica, você conhece coisas que às vezes até as pessoas locais não conhecem. Então, pesquisar em blogs de viagem… Tem vários blogs excepcionais.

Utilizar também o TripAdvisor. Eu acho um aplicativo essencial para você ter na viagem. Ele vai te mostrar os melhores lugares para você ir, os melhores lugares para você comer… Até mesmo os melhores hotéis… Para você fazer pesquisa de hotéis através do TripAdvisor. Recomendo muito você fazer isso.

Mesmo quando você tiver no local, você pode conversar com as pessoas locais e ir nos centros de informações. Geralmente tem no centro da cidade. Você vai lá… O pessoal vai te dar um mapa, vai te mostrar os melhores lugares.

Na maioria das vezes esses centros de informação são apoiados pela própria prefeitura. Então ele não vai ter interesse de te colocar num restaurante caro… Te colocar naquela programação pega turista. Ele vai te mostrar realmente os lugares mais legais para você conhecer.

Que fique bem claro, não estou dizendo que não é para você ir para os lugares bem turísticos. Você pode ir. Não dá para você ir para Paris e não visitar a Torre Eiffel. Mas você pode ir para Paris, visitar a Torre Eiffel e não necessariamente precisar comer nas redondezas.

Você vai e procura saber onde os locais comem, porque você vai comer uma comida de mais qualidade e pagando um preço menor.

Então, muitas vezes você vai fazer uma programação bem turística, mas você não necessariamente precisa comer naquele lugar. Geralmente, os restaurantes que estão ao redor daqueles lugares bem turísticos não são tão legais em termos de qualidade e geralmente são bem mais caros.

Então, isso é uma coisa que você também precisa ficar atento.

Dica #9: Câmbio

Isso é uma coisa que muita gente pergunta. “Rafael, como que eu faço para levar dinheiro para viajar?” O que eu recomendo, porque é justamente o que eu faço?

Parte do dinheiro que eu levo, eu levo em espécie. A outra parte eu utilizo meu cartão de crédito ou eu faço um saque no exterior. Eu consigo fazer um saque em moeda local.

Por que eu falo isso?

Talvez levar o dinheiro em espécie fosse mais barato. Você paga um IOF menor. Se você vai comprando ele aos poucos, você vai fazendo um preço médio e termina que aquilo fica mais confortável no seu bolso, em vez de gastar tudo de uma vez e vir aquela fatura do cartão de crédito imensa.

Mas eu acho que exista também a questão da segurança. Por mais que você esteja indo para um lugar mais seguro, você pode perder a bolsa do seu cartão. Você pode, infelizmente, ser roubado… Eu nunca tive esse azar de ser roubado, seja no meio da rua ou seja no hotel. Mas eu conheço pessoas que já tiveram laptops tirados da bolsa dentro hotel, dinheiro tirado da bolsa dentro de hotel.

Então assim… Você estar só com dinheiro pode causar esse tipo de problema para você. Por mais que isso seja financeiramente até melhor… Você vai comprando aos poucos, para não concentrar tudo no cartão…

Então, leve uma parte do dinheiro em espécie. Não compre tudo de uma vez. Vá comprando aos poucos.

Se quer viajar para os Estados Unidos, vai comprando 50 dólares por mês, 100 dólares por mês.

Se quer viajar para a Europa, vai fazendo a mesma coisa com o Euro. Vai comprando 50, 100 euros por mês…

Com bastante antecedência, para ir acumulando e aquilo não fazer tanto impacto no seu orçamento. Quando você viajar, vai estar com um bom montante. Mas não leve tudo e dinheiro.

E quando for usar o seu cartão de crédito, lembre-se sempre antes de viajar de ligar para seu banco e poder autorizar o uso do cartão no exterior.

Muitas pessoas não fazem isso e, quando chegam lá e vão passar o cartão, ele dá “negado” e você não sabe por quê. É porque você não autorizou.

Por uma medida de segurança, o banco faz isso. Ele deixa bloqueado. Mas você pode entrar em contato com seu banco.

Muitas vezes até o próprio internet banking permite que você faça isso. Você lá diz exatamente os países e o período da sua viagem para que ele libere, durante aquele momento, o uso do cartão de crédito no exterior.

Isso vai permitir que você o use na função crédito ou que, inclusive, você faça resgates do dinheiro em moeda local.

Dica #10: Despesas

A dica número 10 talvez seja uma das mais perguntadas, é questão das despesas. Quanto eu devo levar por dia para ir para os Estados Unidos, para Europa, para o país tal, cidade tal?

A resposta, como você já deve esperar, é depende.

Por que depende?

Cada pessoa tem uma forma de viajar diferente. Cada pessoa tem uma forma de viver a experiência diferente.

Tem gente quando está viajando quer comer nos lugares mais baratos para poder sobrar grana para beber, ir para shows ou para fazer qualquer outro tipo de programação.

Já tem outras pessoas que não. Quando viajam querem ficar em bons hotéis, comer em bons restaurantes. Porque a questão da gastronomia é uma boa experiência.

Então, não dá para simplesmente dizer “leve 50 euros por dia”, “leve 100 euros”, “leve 200 euros por dia”. Cada pessoa tem um formato de viagem diferente.

A boa notícia é que você consegue pesquisar tudo isso antes de viajar.

Você consegue saber exatamente quando você vai gastar com sua passagem, quanto você vai gastar com os traslados dentro daquela cidade, preço da passagem de ônibus, quanto custam os museus e quais são os museus em determinados dias da semana estarão abertos gratuitamente…

Quanto você vai gastar com restaurantes…

Então, você já pode pesquisar vários restaurantes, abrir o site dele, ver o menu do restaurante… Você vai saber exatamente quanto você vai gastar.

Quanto você vai gastar com eventos e shows, caso você queira ir para lá…

“Quero ir para lá assistir um jogo de futebol”.

E quando você chega lá, descobre que o ingresso é 50 euros, e não 50 reais.

É importante que você faça uma baita de uma pesquisa antes de acordo com seu perfil de viagem, com as experiências que você quer aproveitar, porque a internet vai te oferecer todas essas informações.

Então, é muito importante que você pesquise bastante em vez de ficar procurando aquele número padrão para alguém te dizer, “Leve 100 dólares por dia”. Você pode até pensar, “Mas 100 dólares é muito para mim, então não vai dar para viajar por conta disso”. E talvez para você com 50 dólares você conseguisse… Ou 30, quem sabe.

O outro lado também. Às vezes você pega uma dica… “Qualquer 100 dólares para você está bom.” “Tranquilo.” Você leva aquilo…

Você tem um padrão mais alto de viagem, chega lá… Você pode ter uma surpresa negativa: perceber que você vai gastar muito mais do que isso.

Então, não procure por essas respostas prontas. Pesquise e descubra por conta própria. Isso é muito importante.

Existem países que de uma foram geral são mais caros. Existem países que de uma forma são um pouco mais baratos. Mas geralmente não é isso que vai fazer a diferença.

A diferença não é tão gritante assim, principalmente quando a gente compara aqui com o Brasil. A gente paga muito caro por várias coisas aqui. E às vezes a gente chega lá fora e acha que vai ser muito mais caro do que é.

Depende muito do seu esquema de viagem.

Então, em relação às despesas, a resposta é: pesquise. Use a internet ao seu favor, porque você vai encontrar boa parte das respostas de valores que você vai gastar por lá.

Até a próxima!

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