Se por um lado os investidores estão apreensivos com o mercado, por conta da queda da CPMF, por outro todos já têm um motivo para comemorar: com o fim da cobrança da CPMF, os investidores brasileiros ganharão a partir de janeiro um estímulo extra para aplicar e movimentar com mais liberdade seus recursos. Mesmo que o 0,38% cobrado de CPMF não pareça muita coisa, a alíquota engolia uma parcela da rentabilidade oferecida pelas diferentes aplicações, especialmente se o investidor fizesse saques no curto prazo, e chegava a levar 20 dias do rendimento mensal da caderneta de poupança e mais da metade do retorno dos fundos DI e dos CDBs em 30 dias.
Sinceramente não acredito que seria a queda da CPMF a abalar o mercado financeiro brasileiro. Se isso acontecer, será por fatores externos, como esperam alguns economistas para 2008. Tanto que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, espera que a economia continue crescendo de forma sustentada. No final das contas, o fim da CPMF foi bom para – quase – todo mundo.