DICAS PARA FAZER COMPRAS NO SUPERMERCADO

Fui agora a pouco no supermercado comprar algumas coisas para levar para praia no final de semana. Sempre tem aqueles produtos que você sabe que tem que comprar, outros que você vai decidir na hora e a parte mais perigosa: aqueles que você termina comprando por impulso ou gula. Seja um porta-latas diferente ou pacotes de biscoito, sempre tem aquele(s) produto(s) que passa(m) batido(s).

Existem dicas gerais que a maioria de nós sabemos, tais como: fazer uma lista, comer antes de ir às compras ou não levar crianças. Infelizmente apenas isto não basta.

Então eu resolvi procurar na internet dicas para fazer compras no supermercado, evitando adquirir produtos desnecessários e, assim, economizar uma boa grana no final do mês.

Encontrei um texto do colunista Alfredo Júnior, do jornal Sul de Minas, onde ele lista uma série de sugestões bem simples, porém muito úteis, para a hora de fazer a feira. Vejamos as dicas:

  • Faça uma lista completa dos itens que precisa. Isso evita que você esqueça alguma coisa e depois tenha que recorrer à padaria ou mercearia, que geralmente cobram mais. Mantenha-se estritamente dentro dessa relação, sem ceder às tentações. Essa lista também é conhecida como lista de rancho.
  • Vá pessoalmente ao supermercado: ninguém melhor do que você para verificar a aparência e os preços dos produtos, levando em conta o gosto e a necessidade de sua família.
  • As pesquisas revelam que as donas de casa compram muito mais quando estão com fome. O apelo das embalagens as induz para levar o dobro. Portanto, saia de casa bem alimentada.
  • Visite dois ou três estabelecimentos e escolha aquele que oferece melhores condições. É claro que para supermercados distantes de sua casa é necessário ver se o gasto com a gasolina vai compensar.
  • Se o luxo e o bom atendimento não são essenciais, experimente conhecer aqueles supermercados do tipo “mini-box” ou pequenos varejões. Eles não fornecem pacoteiros, sacos de embrulho, não entregam a domicílio e alguns não aceitam cheques, mas,em compensação, os produtos são mais baratos.
  • Compare os preços através dos jornais. Alguns supermercados publicam frequentemente uma lista com a cotação dos principais produtos. Sempre haverá ofertas que podem interessar a você.
  • Não faça compras com pressa. Você pode levar produtos inúteis, novidades desnecessárias e esquecer o indispensável.
  • Durante as compras, habitue-se a usar a máquina de calcular. Isso ajuda a controlar os gastos e não comprar além do que pode.
  • Faça suas compras de preferência sem a companhia das crianças, que fatalmente terminam por acrescentar alguns itens extras no seu carrinho.
  • Faça um roteiro de compras dentro do supermercado. Isso ajuda a organizar o carrinho e, principalmente, a economizar. Se você comprar primeiro os produtos de primeira necessidade, registrando os preços na calculadora, saberá o quanto ainda poderá dispender com os produtos de limpeza ou artigos menos importantes.
  • Seja uma consumidora desconfiada dos preços, propagandas enganosas e, principalmente, veja se as marcas que habitualmente consome ainda atendem as suas necessidades. Orgulhe-se de preferir o que é bom e barato.
  • Compare os preços dos produtos entre as várias marcas, observando peso ou quantidade, data de fabricação e prazo de validade: muitas vezes, as diferenças são assustadoras.
  • Analise se as ofertas do tipo “leve 4 e pague 3” são realmente lucrativas: não adianta levar mais gelatina ou chá para casa, se você já os tem em boa quantidade.
  • Cuidado com as embalagens gigantes de produtos de limpeza. Só compre sabão em pó, detergente ou amaciante em grande quantidade se você (ou a empregada) souberem usá-los com moderação.
  • Cuidado quando for comprar latarias. Muitas delas são desnecessárias (você mesma pode comprar os vegetais ou frutas e fazer sua própria conserva, aproveitando a safra dos alimentos). Se realmente precisar, examine as latas atentamente e recuse aquelas amassadas, estufadas ou enferrujadas: esses defeitos alteram o produto. Rótulos desbotados ou sujos são sinais de produtos velhos.
  • Prefira as conservas e compotas embaladas em vidros. Elas podem até ser mais caras, mas, em compensação, você pode observar a qualidade dos produtos. Se estiverem com fungos, fermentação, espuma ou tampa enferrujada, recuse-os.
  • Atente para a vida útil dos produtos: latarias resistem até 1 ano, mas atum, sardinha ou carne enlatada só duram 8 meses. Cuidado com a compra exagerada de cereais. Eles só duram muito tempo se forem devidamente embalados. Comvém estocar produtos de limpeza ou de higiene pessoal, por exemplo, que resistem muito mais.
  • Controle o impulso de comprar muitos biscoitos, doces e petiscos. Estabeleça uma quantidade mínima para satisfazer a gulodice de sua família e observe atentamente suas condições: recuse aqueles biscoitos quebrados, os chocolates derretidos e as balas grudadas, para não causar danos ao bolso nem à saúde.
  • Rejeite produtos congelados cujas embalagens de papelão estejam com bolhas, manchas ou danificadas. Isso denuncia mercadoria estragada, devido ao manuseio e a flutuação de temperatura. Não aceite também embalagens que se apresentam com bloquinhos de gelo na superfície: é sinal de que o balcão pode ter sido desligado à noite.
  • Nem todos os produtos podem ser estocados em freezer por muito tempo. Veja alguns exemplos: manteiga:45 dias; iogurtes: 20 a 30 dias; hambúrguer, quibe e almôndega: 1 mês. Por isso, é melhor comprá-los em pequenas quantidades e consumi-los frescos.
  • Devolva no próprio local todo o alimento estragado. Em caso de reclamação, registre sua denúncia no órgão de defesa do consumidor de sua cidade ou entre em contato com a própria empresa.
  • Não se esqueça de guardar o ticket do caixa, para o caso de precisar trocar alguma mercadoria.
  • Observe se os produtos que exigem baixa temperatura estão mesmo nos balcões frigoríficos. Os alimentos congelados devem ser comprados por último para evitar que o produto se descongele e, portanto, altere as suas características.

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