As classes intermediárias, chamadas genericamente de B e C, não deixam por menos e gastam R$ 883 mil e R$ 407 mil até os filhos terminarem os estudos. “Nesse momento de projeção do País, mesmo com um real incremento de renda, a discrepância social ainda é muito grande”, comenta Amui.
O traço comum entre todos os grupos – à exceção da classe D – é o pesado investimento na educação das crianças. “Isso demonstra uma crença de que a educação significa a melhor semente que se poderia plantar para um filho”, conclui o pesquisador. Em entrevista à Agência Estado, ele explica os detalhes do levantamento.
Classe |
Educação |
Alimentação |
Reserva financeira |
Outros |
Gasto total |
A |
R$ 601.400 |
R$ 96.000 |
R$ 86.400 |
R$ 825.200 |
R$ 1.609.000 |
B |
R$ 365.900 |
R$ 96.000 |
R$ 28.800 |
R$ 392.600 |
R$ 883.300 |
C |
R$ 185.100 |
R$ 45.800 |
R$ 4.800 |
R$ 171.440 |
R$ 407.140 |
D |
– |
R$ 23.040 |
– |
R$ 45.060 |
R$ 68.100 |
Confira a entrevista completa AQUI.