SITUAÇÃO FINANCEIRA X CASAMENTO

Mês de maio, mês da noivas. Nesta época do ano, inúmeros casais decidem oficializar a relação, o que envolve igreja, festa, lua-de-mel, presentes. Mas, além das comemorações, que sem dúvida são momentos inesquecíveis para o casal, é importante avaliar e planejar a vida a dois, principalmente quando se trata do aspecto financeiro.

Pode até parecer pouco romântico, mas falar sobre orçamento, dinheiro e finanças pessoais faz parte de vida e o assunto deve, sim, ser considerado quanto o tema é casamento. Regime de bens, compatibilidade financeira, orçamento doméstico. Como vocês encaram esses assuntos?

8 passos para o altar

Casamento é coisa séria e é importante conversar sobre dinheiro e conhecer o parceiro (a) financeiramente, senão podem aparecer surpresas não muito agradáveis no futuro.

Para facilitar, que tal avaliar, de acordo com as dicas abaixo, como anda a compatibilidade financeira do casal?

  1. Fale sobre dinheiro – Para haver harmonia entre o casal, é preciso que um aprenda lidar com os desejos de consumo do outro e isso não é fácil, quando o dinheiro é tratado como tabu na relação.
  2. Conheça seu parceiro financeiramente e não tenha medo das diferenças – o fato de que vocês não pensam exatamente igual não precisa ser visto como algo que pode ameaçar o futuro de vocês e, sim, como uma oportunidade a mais para reflexão e discussão do assunto!
  3. Planeje um futuro a dois – A vida a dois pede mais poupança e cautela na hora de gastar, além de planejamento, para pensar em patrimônio, filhos etc.
  4. Mais do que somar, casamento é dividir – Hoje, o casal tem de saber dividir as obrigações, sejam elas financeiras, sejam da rotina do lar. O costume de que a mulher deve ficar em casa, enquanto o homem é responsável pelo sustento do lar, é coisa do passado.
  5. Tome decisões em conjunto – É importante que a opinião dos dois seja levada em consideração na hora de se decidir sobre o melhor uso para o dinheiro. O bom senso e o diálogo devem prevalecer e não a renda mensal.
  6. Fale sobre regime de bens – Apesar de parecer pouco romântico em um primeiro momento, ao planejar uma união, é necessário pensar em preservação de patrimônio e em amparo e, assim, pensar em sucessão e herança. O primeiro passo para o planejamento sucessório é a escolha do regime de bens.
  7. Aprenda com os erros – É bastante provável que, ao longo da vida, vocês tenham visões distintas quanto ao uso mais eficiente do dinheiro. Mas, ao invés de alimentar mágoas que podem destruir a relação, tente aprender com os erros.
  8. Dinheiro não é prioridade – Atenção para que a discussão sobre o planejamento financeiro não acabe separando vocês. Lembre-se: o objetivo deve ser construir uma vida e um patrimônio juntos e não destruir o relacionamento.

E fica uma última dica: dinheiro definitivamente não é essencial para o sucesso de um casamento, mas a desconfiança financeira pode acabar com qualquer união. Pensem nisso!

Fonte: UOL Economia

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Antes mesmo de pensar como lidar com o dinheiro quando estiver casado, é muito importante se preparar financeiramente para casar. E não estou falando de juntar dinheiro para a festa ou para a lua-de-mel. Mas de estar numa situação financeira confortável para celebrar esta união.

Muitos decidem se casar pensando que o amor superará todos os problemas, mas não é bem assim (desculpem-me pela falta de romantismo). Mas quem já é casado sabe: o relacionamento, por si só, já traz problemas suficientes para serem resolvidos. E se esses problemas também forem financeiros, a situação fica ainda pior.

Muita gente se casa para viver num padrão de vida abaixo do que estava antes de casar. Isso não faz sentido algum. O ideal é, quando solteiro, mesmo quando sua situação financeira melhorar, manter um padrão de vida aceitável para que, essa sobra, seja utilizada quando se casar e o padrão seja, no mínimo, mantido. Feito isso, uma parte do problema estará resolvido.

A outra parte (saúde financeira durante o casamento) foi muito bem explorada na matéria acima. É muito importante que ambos estejam falando a mesma língua e compartilhem os mesmos objetivos financeiros. Assim ficará muito mais fácil atingi-los!

Para finalizar, sugiro a leitura do artigo “Casamento: conta conjunta ou separada?“.

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