Antes do IPO, a empresa é normalmente uma sociedade limitada. Quando passa a oferecer suas ações na bolsa é anunciado o IPO. Esses anúncios sempre são explorados em jornais ou sites especializados.
Exemplos bem atuais são do Banco PanAmericano, o Banco do Silvio Santos, cuja expectativa para o lançamento das suas ações está muito grande, e a a Infinity Bio-Energy, que tem a pretensão de ser uma das 10 maiores produtoras de etanol do Brasil, e registrou o pedido de abertura de capital hoje mesmo na CVM.
De janeiro pra cá, 48 empresas lançaram IPOs na Bovespa. Entre os setores que mais crescem estão os imobiliários, bancos de médio porte e seguros.
É importante lembrar que, apesar dos exemplos dados serem bem cotados para o sucesso, a oferta inicial não é garantia de bons lucros. Neste link tem um resumo [referente ao início desse ano] de 50 empresas que abriram o seu capital na bolsa nos últimos dois anos.
[Reparem que três delas apresentaram desempenho negativo no período, como por exemplo a Lupatech].
IPOs tendem a ser lucrativos em curtíssimo prazo, dependendo do planejamento de crescimento da empresa. A CSU Cardsystem foi um caso extremo, que chegou a valorizar-se 15x antes do lançamento das suas ações, em abril de 2006. Em janeiro deste ano, seus investidores amargavam um prejuízo de quase 40%.
Para participar de um IPO basta ser cadastrado numa corretora e ficar atento ao período de reserva.
Daí então, a parte mais difícil é prever se vai dar certo ou não.