Meados do mês de janeiro… passadas as festas de final de ano, os comerciantes precisam agora se livrar do estoque que montaram no final do ano. Para quem quer economizar, esta é a época certa para ir às compras. Início de ano é praticamente sinônimo de “promoções” no Brasil.
Mas a boa notícia para quem perdeu os saldões do comecinho do ano, é que podem contar ainda com uma arma poderosíssima de economia: A Pechincha! As pesquisas indicam: a pechincha funciona de verdade! Aqui no Brasil, os descontos podem chegar até a 50% do valor do produto.
Na Itália, recentemente, o ministério da agricultura lançou um serviço de comparação de preços de alimentos por SMS. Funciona assim: você está no mercado, não sabe se o tomate que está comprando está caro ou barato, então envia uma mensagem e recebe uma cotação de vários mercados espalhados pelo país. Já nos mercados públicos da China, a pechincha não só também está presente, como é praticamente uma regra! Lá, as etiquetas de preço não existem, e os preços são definidos pelos vendedores na hora da compra.
Confira neste post 13 dicas do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) para tornar a sua pechincha mais eficaz.
- Pesquise – Nunca deixe de pesquisar preços do produto em diversas lojas concorrentes; eventualmente, você irá achar uma loja com um valor mais barato. Para quem prefere evitar o “bate-perna” e fazer suas compras pela internet, pode contar com o auxílio de ferramentas de comparação de preços, como BuscaPé, Bondfaro e JáCotei.
- Pechinche sempre – Sempre que for adquirir algo, negocie o preço, pechinche. Mesmo que achar barato.
- Evite as datas comemorativas – Quanto mais próximo das festas deixar para comprar, mais caro os produtos ficarão. As compras podem ser feitas antes ou depois, quando há “queima de estoques” nas lojas.
- Evite os lançamentos – Não compre produtos recentemente lançados no mercado. Corre-se o risco de pagar caro. Procure comprar o produto na época de oferta maior. A redução do preço pode chegar a até 50%.
- Evite os desatualizados – Produtos que irão sair de linha também não são uma boa opção de compra. Um carro, por exemplo, no momento em que for vender, terá uma redução significativa do valor.
- Não tenha vergonha – O máximo que o lojista vai dizer é ‘não’. Não tenha vergonha, estabeleça como meta a pechincha. A loja só dá desconto se o cliente pedir.
- Supermercados – Mercados de grande rede são mais difíceis de negociar. A política é trabalhar com tabela de preços. “Mas isso não quer dizer que não aceitem negociação”. Procure andar com os panfletos da concorrência, por exemplo.
- Tenha metas – Tente sempre responder à pergunta: qual o máximo que você quer (pode) pagar? Use a pesquisa de preços para saber.
- Obtenha conhecimento – Conheça bem o produto que deseja comprar para poder argumentar com o vendedor e rejeitar acessórios ou extras de que você não precisa.
- Seja humilde – Ao conversar com o vendedor, não seja prepotente, mostrando de forma arrogante que você conhece tudo sobre o produto. Mostre humildade e pergunte.
- Controle o seu entusiasmo – Não demonstre entusiasmo sobre a possibilidade de comprar; mantenha o silêncio e ouça mais do que fale. É necessário exercitar os seus dotes de ator ou atriz nessas horas.
- Considere o parcelamento – Produtos de valor maior podem ser comprados a prazo. Na hora de pesquisar, tão importante quanto saber os preços à vista, é saber o preço deles à prazo. Certas vezes, o preço total a prazo pode valer mais a pena na loja em que o produto à vista é mais caro; dependendo dos juros cobrados.De acordo com o Ministério Público algumas empresas somam os juros no preço total do produto, igualando os preços à vista e a prazo e confundindo o consumidor.
- Atitude – Seja ousado no fechamento do negócio: tome atitudes diretas. O vendedor provavelmente não vai querer perder um negócio quase fechado por causa de um desconto ou um brinde.
Fonte: Endividado.com.br
E boas compras!