AINDA SOBRE A CRISE

Esta semana entrei em contato com um amigo economista, que edita o blog Economia para Poetas, para saber a opinião dele com relação aosimpactos da crise financeira aqui no Brasil.Grande César, se as tendências se confirmarem, teremos uma situação bastante apertada aqui no Brasil no próximo ano (2009).

Confira abaixo o comentário completo:

 

(…) As projeções indicam um crescimento do PIB máximo em torno de 5,5% até Dez/08, acompanhado por uma taxa de inflação de 6% ao ano. Com a inflação maior do que o percentual de crescimento do PIB, vamos incorrer em um crescimento real negativo. Ocasionando, redução nos lucros das empresas, desinvestimento no setor produtivo, redução na oferta de empregos (desemprego), perda do poder real de compra dos trabalhadores, inadimplência, etc.

Com isso, as pessoas demandarão por mais crédito para financiar as seus despesas correntes.

Em economia dizemos que se: “A demanda por um bem ou serviço aumenta, Coeteris Paribus, o preço do produto também se eleva. Ou seja, possivelmente as taxas de juros para os empréstimos, no mercado, estarão em alta e, o crédito se tornará mais caro.

Além disso, com a crise nos EUA, os bancos brasileiros não estarão captando recursos a taxas de juros baratas. Imagine: Captar dinheiro a uma taxa de 2% ao ano! é um “negócio da China”. Então, essa oportunidade estará cada vez mais distante, ao menos até 2010.

Ufa! a previsão do tempo para a economia é de nuvens cinzas e pesadas a partir de 2009. Mas, há sempre uma esperança no ar e, como diz um adágio popular árabe: “Aquele que prevê o futuro, mente mesmo quando fala a verdade”.

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