A Energia elétrica é uma das formas de energia que o homem mais depende e utiliza na atualidade, graças a sua facilidade de transporte e baixo índice de perda energética durante conversões. As principais formas de aquisição da energia elétrica é através de termoelétricas, usinas hidroelétricas, usinas eólicas e usinas termonucleares.
No Brasil a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas hidrelétricas (cerca de 95%). Em regiões rurais e mais distantes das hidrelétricas centrais, têm-se utilizado energia produzida em usinas termoelétricas e em pequena escala, a energia elétrica gerada da energia
Atualmente estão sendo discutidas fontes alternativas para a produção de energia elétrica, pois a falta de chuvas em algumas regiões está causando um grande déficit na oferta de energia elétrica durante alguns períodos do ano.
Com o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o governo passou a insistir na urgência de possibilitar a oferta de 12,3 mil megawatts adicionais à eletricidade gerada atualmente através de novas grandes obras, como as hidrelétricas do rio Madeira (RO) e Belo Monte (PA), e a usina atômica de Angra 3. Porém, um estudo do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA), órgão ligado ao Ministério de Planejamento do Longo Prazo, informa que, apesar da relevância dos investimentos do PAC no setor de energia elétrica, eles não são suficientes para eliminar um possível risco de “insuficiência da oferta de energia elétrica no Brasil”.
Um dos maiores temores deste mercado é a inadimplência, que este ano atingiu R$95 milhões nos negócios realizados apenas em janeiro. Inclusive o Instituto de Eletrotécnica Energia da USP está estudando um sistema de fornecimento de energia pré-pago, para combater a inadimplência.
Outra notícia que anda assustando os players deste mercado é a MP396. Aprovada no início deste mês, a Medida Provisória 396 permite que a Eletrobrás volte a explorar a produção e a transmissão de energia elétrica no Brasil. Teme-se, afinal, que a Eletrobrás, diretamente ou por intermédio de subsidiárias, dispute os próximos leilões de energia oferecendo tarifas baixas para forçar a queda dos preços. A possibilidade de ”competição predatória” afastaria dos leilões os competidores privados e potencializaria uma re-estatização do fornecimento de energia.
No último ano, os destaques no mercado de ações vão para CTEEP, CESP, Light participações, EMAE e CELPE, que atingiram uma valorização superior a 70%. Do outro lado, Cemig, Energisa e Energias do Brasil obtiveram desempenho negativo no período. Dentre as outras, é possível encontrar ações que variaram entre 2% e 40%.
Ações na Bovespa
- Eletrobrás [ELET3, ELET6]
- CEMIG [CMIG3, CMIG4]
- CPFL Energia [CPFE3]
- Tractebel Energia [TBLE3]
- CESP [CESP3, CESP6]
- CTEEP – Cia. Transm. de Energia Elétrica Paulista [TRPL3, TRPL4]
- COPEL – Companhia Paranaense de Energia [CPLE3, CPLE6]
- AES Tietê [GETI3, GETI4]
- Eletropaulo [ELPL5, ELPL6]
- EDP – Energias do Brasil [ENBR3]
- Light [LIGT3]
- Duke Energy [GEPA3, GEPA4]
- CELPE – Companhia Energética de Pernambuco [CEPE5]
- Terna Participações [TRNA11]
- Coelce – Companhia Energética do Ceará [COCE5]
- Energisa S.A. [ENGI4]
- Equatorial Energia [EQTL11]
- CELESC – entrais Elétricas de Santa Catarina [CLSC6]
- Light Participações [LIPR3]
- Emae – Empresa Metrop. de Águas e Energia [EMAE4]
- Companhia Energética de Brasília [CEBR5]