SABOR DE INFLAÇÃO

O Copom (Comitê de Política Monetária) decide hoje a nova taxa básica de juros do país, atualmente em 11,25%. A aposta generalizada do mercado e de instituições é que o BC vai elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 11,5% ao ano, por causa dos indícios de aumento da inflação.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) subiu 0,76% na semana encerrada ontem (até o dia 15), o que mostra uma aceleração da inflação em relação ao período anterior (até 7 de abril), quando o IPC-S havia registrado alta de 0,64%. Os dados são da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que calcula o índice.
Jornal A Tarde

O aumento da Selic faz os juros aumentarem (microcrédito, cheque especial, empréstimos bancários, etc). E é justamente freiando o crédito que funciona o mecanismo de diminuição do consumo para segurar a inflação.

Porém, o aumento da Selic não deve ajudar muito a conter a aceleração da inflação, neste caso. O fator que mais está afetando os indicadores de inflação é o aumento dos preços dos alimentos. E, pelo que tudo indica, isto não é apenas um problema de aumento da demanda nacional, os EUA, a China e a Europa também estão sofrendo com o aumento dos preços dos alimentos.

Isso quer dizer, em poucas palavras, que ao invés de os preços dos alimentos pararem de subir, as classes mais baixas é que vão parar de comer.

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