PREPARE-SE PARA 2008

Acompanhando o clima de euforia e incertezas gerado pelos principais acontecimentos da economia, neste atribulado início de ano, os jornais não param de publicar previsões de analistas e especialistas para o desempenho da economia neste ano.

Queda da CPMF, aumento da IOF, inflação em alta, juros em baixa, reajustes de tarifas domésticas, mercado financeiro nervoso… E você, como está se preparando para 2008?

Seguem abaixo uma coletânea de previsões interessantes. Resumidas, logicamente, para facilitar a sua leitura e digestão. Bom Proveito!

Mesmo prevendo um ano difícil para os mercados acionários, o Citi acredita que a tendência positiva dos últimos anos deve se manter, corroborando mais um ano de valorização para a renda variável global.

InfoMoney, sobre relatório do Citigroup, em 09/01/2008

“Apesar das incertezas e da conseqüente volatilidade, o superintendente da Banif Corretora, Raffi Dokuzian, se diz otimista com relação à renda variável em 2008. Segundo ele, a Banif projeta Ibovespa a 82 mil pontos para o final de 2008, o que representa um potencial de alta de 28% sobre o fechamento de 2007. O analista porém indica pessimismo para o setor varejista.”

UOL Economia, 08/01/2008

“Para 2008, no setor agropecuário, as previsões de safra são melhores e a pressão dos alimentos na inflação deve ser reduzida”, diz André Braz, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.

UOL Economia, 08/01/2008

“Analistas apostam em queda dos juros para 10,75% no final do ano”

Folha Online, 07/01/2008

“Expansão do emprego, com recordes na construção civil. Acredita-se que alcançaremos a geração de 2 milhões de empregos” [em 2007 foram gerados 1,7 milhão].

Último Segundo, 02/01/2008

O relatório “Perspectivas Econômicas Globais 2008”, publicado pelo Banco Mundial (Bird) prevê um crescimento de 7,1% do grupo formado pelos países em desenvolvimento e um crescimento de apenas 2,2% dos países desenvolvidos, justificado pelos problemas de crédito dos países mais ricos e pelo poder de recuperação de países em desenvolvimento.

UOL Economia, 09/01/2008

“Inflação atingirá 4,3%. O PIB aumentará 4,5%.” Em 2007, estes números foram 4,36% (inflação) e 5,19% (crescimento do PIB)

G1, 31/12/2007 sobre um relatório publicado pelo Banco Central.

[Enquanto isso…] “Governo chinês prevê crescimento de 10,8% em 2008”

Folha Online 02/01/2008


“Para as tarifas de energia elétrica, a previsão de deflação foi ampliada de 4,4% para 6%. O Copom espera ainda que os preços da telefonia fixa tenham um reajuste de 0,8%. Apesar do cenário de incerteza, o BC manteve uma previsão de reajuste zero para os preços da gasolina e do gás de cozinha (bujão).”

Folha Online, sobre ata do COPOM em 13/12/2007

“Sou otimista. Acredito que apesar da desaceleração da economia americana, a economia brasileira será capaz de manter o dinamismo, tanto pelo crescimento do consumo das classes de mais baixa renda, como pela expansão do crédito que deve avançar a níveis bem superiores aos atuais 34% do PIB. Espera-se que o Brasil atinja o Grau de Investimento, e passe a receber capital de investidores internacionais em maior volume. Se o Governo controlar a carga tributária, e for capaz de estimular os investimentos em infra-estrutura, o Brasil dará um grande passo em 2008”.

HONÓRIO PINHEIRO, Presidente do CDL, em 29/12/2007, no Jornal O POVO

“75% das indústrias prevêem crescimento de faturamento em 2008. 53% das empresas programam investimentos para este ano.” Em 2007 estes números foram 75% e 38% respectivamente.

G1, 22/11/2007 sobre pesquisa da FGV


“Quando penso em 2008, recordo-me de um ano atrás. Como professor, tenho o dever de ler tudo o que se publica de mais relevante sobre a economia. Infelizmente não me recordo de ninguém que tivesse previsto (nem eu), por exemplo, a crise do crédito imobiliário de alto risco na economia americana.”

Sidney Rezende, 04/01/2008, CBN

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