Como se tornar um (ex) milionário

Como se tornar um (ex) milionárioLer notícias sobre pessoas que se tornaram milionárias – seja por ganharem na loteria ou por obterem sucesso num empreendimento – e depois perderam tudo, sempre me deixou perplexo. Conseguir conquistar o primeiro milhão não é tarefa fácil, mas perder tudo é – na minha concepção – ainda mais difícil.

A matéria “Família volta a ser pobre depois de ganhar mais de R$ 12 milhões“, publicada no Estadão, trata exatamente de uma situação onde uma família conseguiu perder tudo após ter conquistado mais de R$ 12 milhões. Entretanto, ao ler o texto, não é difícil identificar os erros que levaram o patriarca a se tornar um ex-milionário.

O objetivo deste artigo é apontar os principais erros que ocasionaram essa perda e discutir como a situação poderia ser resolvida com decisões simples, mas que fazem toda a diferença no resultado final.

Falta de educação financeira

O primeiro – e talvez decisivo – erro é a total falta de educação financeira da família. Isso fica claro ao ler o seguinte trecho da reportagem: “os salários que superavam os R$ 13 mil mensais lhe animaram a comprar duas casas, três carros (…)“.

Seguramente qualquer um concorda que ganhar R$ 13 mil por mês é um excelente salário. Mas será que esse montante é suficiente para comprar (e manter!) duas casas e três carros? Eu sinceramente não acredito.

No artigo “O que é ser rico para você?” mostro com clareza que existem decisões que geram riqueza e outras que destroem riquezas. Dependendo do padrão de consumo da pessoa, ela pode ter todo o dinheiro do mundo que nunca será rica, pois quanto mais ganha, mais gasta.

Recomendo a leitura do artigo “A importância da educação financeira” para entender a relevância desse tema e saber como você pode fazer a sua parte para não incorrer nos mesmos erros dessa família, independente de possuir R$ 1 mil ou R$ 1 milhão.

Desprezar o melhor investimento que existe!

O segundo erro cometido pela família da matéria foi simplesmente ter ignorado o melhor investimento disponível no mercado: investir em si mesmo. Ao “consentir que o filho deixasse os estudos antes de concluir o segundo grau“, o patriarca deu um tiro no próprio pé. Com todo dinheiro que eles ganharam, nada melhor que alguém com uma boa formação para saber administrar esse patrimônio da melhor forma.

No artigo “Qual o melhor investimento?“, mostro diversas oportunidades que estão por vir e que só serão aproveitadas se você estiver preparado. Independentemente se você vai decidir investir num negócio próprio ou se capacitar para conseguir uma colocação ainda melhor no mercado, é preciso pensar no futuro.

Conclusão

Um grande erro que muitas pessoas cometem é pensar que não é possível viver e juntar dinheiro ao mesmo tempo. Na ânsia de aproveitar o momento e curtir a vida, elas tomam decisões que só visam o presente (comprar duas casas, três carros, largar a faculdade para trabalhar), esquecendo do futuro.

Quando não preparamos nossa própria fonte de renda (aquisição de bens que geram riqueza), dependemos sempre do negócio dos outros. E se meu empregador quebrar? E se eu for demitido? Já parou para pensar se sua principal fonte de renda depende exclusivamente da sua força de trabalho?

Da mesma forma, quando não investimos em nossa formação, ficaremos ultrapassados em pouco tempo. Vejo diariamente muitas pessoas que trancam (ou até mesmo largam) a faculdade para se dedicar ao trabalho, pois apareceu uma oportunidade de ganhar um pouco mais que não pode ser desperdiçada. Mas será que a conclusão do curso não abriria muitas outras portas?

Pense no presente, mas não esqueça do futuro.

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