OFERTA PÚBLICA DE AÇÕES DO BB


O investidor pessoa física interessado em participar da oferta de ações do Banco do Brasil tem até esta terça-feira, 11 de dezembro, para fazer seu pedido de reserva junto a uma corretora consorciada.

Diferentemente da Bovespa Holding e do BM&F, quando houve o IPO e os preços não estavam definidos ainda pelo mercado, as ações do BB já estão no mercado com seu valor precificado. Por isso, é importante não esperar – à princípio – o mesmo desempenho do BB em relação ao IPO dessas duas empresas.

Portanto, vale a pena conferir as vantagens e riscos de apostar nessa oferta da BB:

Vantagens

O Banco do Brasil desperta fortes emoções. É um “ame-o ou deixe-o” generalizado. Como pontos favoráveis, Flávio Lemos, diretor da Trader Brasil Escola de Investidores, cita o fato de o banco ser uma empresa sólida, que dá lucro. Para ele, a principal vantagem do Banco do Brasil é o fato de ser, atualmente, o mais barato entre os quatro grandes (Bradesco, Itaú e Unibanco). Já o professor Rafael Paschoarelli, da FEA-USP, credita como altamente positiva a nova atitude do banco, mais aguerrida, disputando mercados e clientes. “O banco abandonou a postura de tirador de pedidos e agora está partindo para uma segmentação mais forte, o que é positivo para o investidor, pois mostra que o banco está atrás do lucro.”

Riscos
Os analistas concordam, porém, que o maior problema do Banco do Brasil é o fato de ele ser uma estatal. “Por este motivo, o banco tem políticos e não funcionários de carreira em algumas posições-chave”, ressalta o professor Paschoarelli. Luiz Gustavo Medina, da M2 Investimentos, resume a situação: “O Banco do Brasil une o ótimo ao péssimo. A grande vantagem é que ele é um banco, o que é o melhor negócio do mundo. O pior problema é que é um banco estatal, sujeito a políticas que nada têm a ver com lucratividade.

O analista brinca que quem dorme sócio do BB, dorme sócio do governo. “Se, por pressões políticas, o governo decidir que deve perdoar toda a dívida rural, é um risco que se corre. Quando um banco perdoa dívidas é prejuízo na veia do acionista.”

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